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Alerta de smartwatch salva homem de infarto fulminante

Um caso recente em Niterói, Rio de Janeiro, mostrou como um smartwatch pode ser fundamental na prevenção de doenças cardíacas. Roberto Gallart, um gerente comercial de 48 anos, sentiu um desconforto no peito durante um treino de musculação e decidiu fazer um teste rápido de eletrocardiograma (ECG) no seu smartwatch Galaxy Watch 6 Classic. O resultado foi “ritmo inconclusivo”, o que o levou a procurar atendimento médico imediatamente.

A decisão rápida foi crucial, pois os exames mais detalhados revelaram obstruções graves em três artérias coronárias, uma delas quase totalmente bloqueada. Roberto passou por uma cirurgia cardíaca com quatro pontes de safena e agora está recuperado. Ele acredita que o smartwatch foi a ferramenta que o alertou para a gravidade da situação e lhe deu uma segunda chance.

Como os smartwatches “leem” o coração

Os smartwatches que medem ECG funcionam de forma parecida com os equipamentos médicos, mas em escala menor. O sensor usa eletrodos integrados ao corpo do dispositivo para capturar os sinais cardíacos, que são processados por algoritmos embarcados no relógio. Isso permite que o usuário faça um gerenciamento simplificado da sua saúde.

O recurso é capaz de identificar padrões anormais de ritmo, como indícios de fibrilação atrial, além de bradicardias e taquicardias. Além disso, os smartwatches oferecem métricas complementares que ampliam a compreensão do bem-estar geral, como a Carga Vascular e a Notificação de Ritmo Cardíaco Irregular.

Limitações e cuidados

Embora os smartwatches sejam uma ferramenta valiosa para a saúde, eles têm limitações. O ECG dos smartwatches não é capaz de determinar a extensão ou a localização de um infarto, e o relógio registra apenas uma derivação elétrica. Além disso, o uso excessivo do smartwatch pode gerar ansiedade ou interpretações equivocadas.

Para usar o smartwatch de forma responsável, é importante seguir alguns cuidados, como observar sempre os sintomas, usar o dado como indicativo e não diagnóstico, evitar medições durante esforço físico intenso e manter o sensor limpo e ajustado ao pulso.

  • Observe sempre os sintomas: dor no peito, falta de ar, tontura ou palpitação merecem atenção, independentemente do resultado do ECG;
  • Use o dado como indicativo, não diagnóstico: o traçado do relógio deve ser mostrado ao médico;
  • Evite medições durante esforço físico intenso, porque a frequência cardíaca elevada pode distorcer o sinal;
  • Mantenha o sensor limpo e ajustado ao pulso, para evitar ruído;
  • Registre o ECG apenas em repouso e, se possível, repita a medição para confirmar;
  • Procure atendimento imediato em caso de dor no peito, falta de ar, tontura ou suor frio, mesmo que o relógio mostre ECG normal ou inconclusivo.

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