bukib
0 bukibs
Columbus, Ohio
Hora local: 07:30
Temperatura: 4.3°C
Probabilidade de chuva: 0%

“Achava que era dor nas costas”: paulista conta como descobriu câncer raro no sangue

O Desafio do Diagnóstico de Mieloma Múltiplo

O mieloma múltiplo é um tipo de câncer de sangue raro que afeta cerca de 4 em cada 100 mil pessoas no mundo. A doença é caracterizada pela multiplicação descontrolada de plasmócitos anormais na medula óssea, comprometendo a estrutura dos ossos e causando sintomas como dor nas costas, fadiga intensa, anemia e insuficiência renal.

Um caso emblemático é o de Aílton Santana, um paulista de 53 anos que consultou oito ortopedistas antes de descobrir que sofria de mieloma múltiplo. O diagnóstico tardio trouxe consequências graves para Aílton, que apresentava anemia severa, comprometimento dos rins e precisou operar os dois fêmures. No entanto, após um transplante de medula óssea e uma série de tratamentos, Aílton conseguiu reduzir as dores e recuperar a mobilidade.

Sintomas e Incidência

A dor nas costas é um dos sintomas mais comuns do mieloma múltiplo, mas muitas vezes é confundida com outras condições. Além disso, a doença também provoca fadiga intensa, anemia, infecções recorrentes e insuficiência renal. A causa exata da doença ainda é desconhecida, e a prevenção não é possível através de mudanças no estilo de vida.

  • A dor nas costas é um sintoma comum do mieloma múltiplo.
  • A fadiga intensa, anemia e insuficiência renal também são sintomas da doença.
  • A causa exata da doença ainda é desconhecida.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico do mieloma múltiplo pode ser feito inicialmente por um exame simples e barato, chamado de eletroforese de proteínas. Outra opção é um mielograma, no qual é feita a punção da medula óssea, seguido por uma biópsia. No entanto, o diagnóstico pode ser tardio, pois os sintomas podem ser confundidos com outras condições.

Um novo tratamento para a doença, chamado Blenrep, foi aprovado recentemente no Brasil. O medicamento é indicado para pacientes adultos recaídos ou refratários que tenham recebido pelo menos uma linha de tratamento anterior. A aprovação se baseia em dois estudos de fase 3, que contaram com a participação de oito centros de pesquisa brasileiros.

Este conteúdo pode conter links de compra.

Fonte: link