A Revolução Silenciosa da F1: Como a Inteligência Artificial Virou o Novo Engenheiro de Pista
A Fórmula 1 sempre foi sinônimo de velocidade, precisão e inovação, mas nos últimos anos, a tecnologia que impulsiona os carros também passou a impulsionar a experiência dos torcedores. Em um esporte onde milissegundos definem vitórias, os dados viraram o novo combustível, e a inteligência artificial, o principal engenheiro de corrida.
Segundo Fabrício Lira, Diretor de Inteligência Artificial e Dados da IBM Brasil, o segredo está em transformar o mar de informações geradas a cada volta em conhecimento acionável. “Hoje, cada corrida é acompanhada por dados vindos da pista, de enquetes dentro dos aplicativos e de bancos históricos que remontam décadas do esporte. Quando você combina tudo isso, cria visões poderosas e isso é muito parecido com o que imaginamos para o futuro das empresas”, afirma Lira.
Os dados de telemetria, como desgaste de pneus, velocidades e desempenho por volta, se misturam a indicadores menos óbvios, como o nível de emoção dos torcedores e o engajamento nas plataformas digitais. A IBM trabalha com a Ferrari em quatro frentes principais: engajamento de fãs, uso aplicado de inteligência artificial, consultoria em tecnologia e infraestrutura.
- Engajamento de fãs: A IBM ajuda a Ferrari a criar conteúdos poderosos e a acompanhar o impacto em tempo real.
- Uso aplicado de inteligência artificial: Modelos de IA ajudam a prever o desgaste dos pneus, definir o melhor momento para paradas e comparar o desempenho entre pilotos.
- Consultoria em tecnologia: A IBM fornece consultoria em tecnologia para ajudar a Ferrari a melhorar o desempenho nas pistas.
- Infraestrutura: A IBM ajuda a Ferrari a criar uma infraestrutura sólida para suportar a grande quantidade de dados gerados durante as corridas.
A inteligência artificial está ajudando a Fórmula 1 a dialogar com novas gerações de fãs, cada vez mais diversas e conectadas. Jovens, mulheres e novos públicos estão redescobrindo o esporte. “O mais fascinante desse momento é ver como a tecnologia permite experiências mais imersivas e compreensivas. A IA entende diferentes perfis e ajusta as interações de acordo com o tipo de público. Isso cria conexões mais humanas e autênticas”, diz Lira.
Para o executivo, a grande virada está na combinação entre emoção e raciocínio analítico. “O segredo não está apenas nos dados, mas em como combiná-los para gerar significado”, conclui. Na Fórmula 1, como nos negócios, o futuro pertence a quem souber traduzir dados em emoção e velocidade em inteligência.
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