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Art Basel Miami Beach 2025: feira põe a arte latina, indígena e diaspórica no centro do debate global

Art Basel Miami Beach 2025: A Celebração da Arte Latina, Indígena e Diaspórica

A 23ª edição da Art Basel Miami Beach está prestes a começar, trazendo consigo uma dose de vanguarda cultural para o sul da Flórida. A partir de 5 de dezembro, o Miami Beach Convention Center se transformará no ponto focal da arte mundial, com 283 galerias de 43 países se reunindo para celebrar e redefinir a arte.

O grande tema do ano é a multiplicidade da arte americana, com uma constelação de vozes, histórias e inovações que finalmente ganham o seu merecido destaque no cenário global. A feira se dedica a articular uma visão do hemisfério como um vibrante laboratório criativo, sublinhando as práticas latinas, indígenas e diaspóricas e reexaminando o Modernismo através de uma lente trans-hemisférica.

Destaque para a Arte Brasileira

O Brasil, como um dos pilares da produção criativa do Hemisfério Sul, marca sua presença com força e diversidade. Galerias como Almeida & Dale Galeria de Arte, A Gentil Carioca, Casa Triângulo, Mendes Wood DM e Galeria Nara Roesler garantem que o pulso da arte brasileira seja inconfundível, sendo cruciais para a narrativa da feira.

Algumas das principais atrações incluem:

  • A Almeida & Dale, com um projeto solo de Maxwell Alexandre que explora tensões raciais e de classe no cotidiano brasileiro.
  • A A Gentil Carioca, com narrativas afro-atlânticas e indígenas, expondo artistas como Arjan Martins e Denilson Baniwa.
  • A Casa Triângulo, com a instalação imersiva do coletivo assume vivid astro focus (avaf).
  • A Mendes Wood DM, com nomes como Paulo Nazareth e Sonia Gomes, estendendo o legado brasileiro de experimentação estética e crítica social.

Plataformas de Projetos Inovadoras

A Art Basel Miami Beach vai além do que se espera em uma feira tradicional, com duas plataformas de projetos que se destacam como faróis para a inovação e escala curatorial. O Meridians, o setor para obras monumentais, retorna sob a curadoria de Yasmil Raymond com o tema “The Shape of Time”, convidando o público a refletir sobre como a arte pode manipular e suspender a cronologia.

Além disso, a grande novidade é o lançamento do Zero 10 nos EUA, uma nova plataforma dedicada à arte da era digital. Curada por Eli Scheinman, a Zero 10 é um reconhecimento formal do crescente poder da arte digital no colecionismo global, com destaque para uma instalação robótica interativa de Beeple Studios e composições algorítmicas da artista Ix Shells.

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