IA Domina a Black Friday 2025 e Inaugura Novo Ciclo de Consumo

A Black Friday de 2025 será lembrada como o momento em que a inteligência artificial (IA) deixou de ser apenas uma ferramenta e se tornou uma parte integral do atendimento, curadoria, recomendação e resolução no varejo nacional.

De acordo com a pesquisa CX Trends 2026, apresentada pela Zendesk, 95% dos clientes esperam que sistemas de IA expliquem suas decisões, mas apenas 28% das empresas oferecem esse tipo de transparência. Isso cria uma lacuna que precisa ser preenchida rapidamente.

IA no Varejo

Varejistas como Magalu e MadeiraMadeira já estão utilizando a IA de forma massiva na Black Friday. O executivo da Zendesk, Rafael Lameirão, afirma que o volume de interações é tão grande que seria “impossível de sustentar sem tecnologia”.

A Magalu, por exemplo, se tornou a primeira grande empresa de varejo do Brasil a permitir compras completas dentro do WhatsApp. A funcionalidade AI commerce da Lu foi liberada inicialmente para 1 milhão de clientes recorrentes e chegará a toda a base de 30 milhões até o fim de 2025.

• A Lu entende gírias, recebe imagens, recomenda produtos, processa pagamento por Pix e entrega informações sem que o cliente saia da conversa.
• A C&A também redefine a integração entre inteligência e experiência com o lançamento de um AI Personal Shopper, que conversa com clientes, sugere combinações e antecipa preferências.

Impacto da IA no Varejo

A ambição é ainda maior, com a Lu sendo construída para ser “uma vendedora excepcional”, unindo profundidade de catálogo e leitura de contexto humano. O Diretor de Dados e IA do Magalu, Caio Gomes, afirma que a Lu foi construída para ser “uma vendedora excepcional”.

O Vice-Presidente da Meta no Brasil, Conrado Leister, reforça o impacto: “O WhatsApp da Lu representa um avanço significativo na aplicação de IA ao varejo digital. É um projeto pioneiro que transforma a jornada de compra e aproxima empresas e consumidores”.

Com mais de R$ 1 bilhão investidos em tecnologia nos últimos cinco anos e R$ 300 milhões previstos para 2025, a C&A reforça a digitalização do setor, que agora se apoia em recomendação preditiva, omnicanalidade real e design assistido por IA.

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