A 61ª Edição da Bienal de Veneza: Pavilhão dos EUA Confirma Artista
A Bienal de Veneza, um dos eventos mais prestigiados do mundo da arte, está se aproximando, e os países estão confirmando seus representantes. Após um longo período de especulações e confusões, o Pavilhão dos EUA finalmente confirmou o artista que representará o país na 61ª edição da Bienal de Veneza, que ocorrerá entre 9 de maio e 22 de novembro de 2026.
O artista escolhido é Alma Allen, um escultor nascido no Utah e estabelecido no México. A curadoria da exposição será feita por Jeffrey Uslip, ex-curador-chefe do Museu de Arte Contemporânea (CAM) de St. Louis. A mostra, intitulada “Alma Allen: Call Me The Breeze”, apresentará uma série de aproximadamente 30 esculturas.
A escolha de Alma Allen foi considerada inesperada, pois o artista não tem uma grande exposição solo em museus de grande expressão e pouca participação em instituições locais. No entanto, a curadoria de Uslip e a habilidade de Allen em criar esculturas de grande escala e complexidade tornaram a escolha uma surpresa agradável.
O Processo de Seleção
O processo de seleção do artista foi marcado por controvérsias e atrasos. A exigência do Departamento de Estado de que as propostas “refletissem e promovessem valores norte-americanos” gerou especulações sobre a liberdade artística e a interferência política. Além disso, a seleção de Allen foi atrasada por uma reformulação no comitê e pela escolha de outro artista que logo foi descartado.
Alma Allen afirmou que não havia se candidatado para a exposição, mas foi contatado por Uslip, que o convidou para participar. Apesar de alertas de pessoas do meio artístico para não se associar a uma administração presidencial que considera a arte algo hostil, Allen aceitou o convite sem hesitar.
- A exposição seguirá a linha de sua prática artística, com esculturas de grande escala feitas de materiais como madeira, mármore, rocha vulcânica e bronze.
- Algumas das obras expostas serão novas, enquanto a maioria serão trabalhos já realizados pelo artista.
- A escolha de Alma Allen encerra um longo e caótico processo feito pelo Departamento de Estado dos EUA.
A confirmação do artista para o Pavilhão dos EUA na Bienal de Veneza é um passo importante para o evento, que promete ser uma das mais emocionais e criativas da história da Bienal.
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