Djavan: Um Artista em Constante Movimento
O álbum “Improviso” de Djavan é um testemunho da sua soberania artística e liberdade criativa. Com onze músicas inéditas e a regravação de “O vento”, canção lançada na voz de Gal Costa em 1987, Djavan se movimenta com soberania dentro do ilimitado universo particular da sua obra.
O título “Improviso” pode sugerir uma dose maior de jazz, mas na verdade, a dose de jazz é a mesma de álbuns anteriores. A embalagem das músicas, formatadas no estúdio, sob a batuta do próprio Djavan, é um exemplo da sua habilidade em produzir música de alta qualidade.
Uma das músicas que se destaca é “Um affair”, uma joia da safra autoral de Djavan, que canta sobre o amor de forma aliciante. Outra música que chama a atenção é “Cetim”, um samba com o canto aveludado do artista e a cadência que é somente de Djavan.
O álbum “Improviso” é um exemplo da autoridade do compositor, com harmonias sinuosas e “notas incertas” mencionadas em verso da letra da música-título. O amor é o tema central das onze músicas inéditas, com a certeza de que “ir atrás do amor é um jazz”, como poetiza o verso da música “Um brinde”.
- “Um affair” – uma música que canta sobre o amor de forma aliciante
- “Cetim” – um samba com o canto aveludado do artista e a cadência que é somente de Djavan
- “Levei a noite” – uma bela balada de clima introspectivo e melancólico
O álbum “Improviso” não é para as massas, mas para aqueles que se permitam ser tomados pela liberdade que rege o álbum. Djavan é um artista que se recusa a viver de memória e permanece em movimento, ampliando o repertório autoral a cada dois ou três anos em álbuns feitos com nobreza e soberania.
Com “Improviso”, Djavan celebra 50 anos de carreira, desde a defesa de “Fato consumado” no festival Abertura, promovido pela TV Globo em 1975. O álbum é um exemplo da sua habilidade em produzir música de alta qualidade e da sua autoridade como compositor.
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