O Reflexo no Espelho: Uma Executiva Negra no Mês da Consciência Negra
No mês da Consciência Negra, uma executiva negra reflete sobre sua jornada e o legado que está construindo. Com 43 anos, ela carrega consigo um ciclo de conquistas profissionais, intelectuais e pessoais, e se pergunta: quem é a mulher que ela encontra quando se olha no espelho?
A resposta não é simples, pois, como mulher negra, ela não pode se dar ao luxo de apenas se preocupar com sua transformação interior. Ela precisa considerar a potência, o legado e a persistência em uma sociedade que ainda é moldada pelo racismo estrutural. Ela vê sua ancestralidade, as mulheres negras que vieram antes dela, e as meninas negras que a veem como um exemplo e uma inspiração.
No entanto, essa jornada não é fácil. Ela enfrenta olhares analíticos, estranhamento e confusão em eventos corporativos e em outros contextos. Ela é frequentemente confundida com a equipe do staff e não percebida como convidada ou palestrante. Além disso, ela enfrenta desafios como a negociação de valores por seus serviços, que são frequentemente questionados de forma diferente do que para profissionais brancos.
Essas experiências não são coincidências, mas sim sintomas de uma estrutura mais profunda. Ela compara o racismo estrutural a uma doença coletiva, um sintoma da dificuldade histórica de reconhecer o outro em sua humanidade plena. Ela acredita que a sociedade precisa se olhar no espelho e se perguntar: quem estamos nos tornando como país?
Diante desses desafios, a executiva negra se mantém firme e reafirma seu direito de existir, liderar e sonhar grande. Ela vê sua vitória como uma vitória coletiva, não apenas para si mesma, mas para as gerações que estão por vir. Ela se inspira na música “Man in the Mirror” de Michael Jackson, que nos lembra que as mudanças profundas começam quando encaramos a verdade refletida diante de nós.
Em resumo, a jornada da executiva negra é uma jornada de autoconhecimento, legado e persistência em uma sociedade que ainda precisa aprender a reconhecer a humanidade plena de todos. Ela é um exemplo de como as mulheres negras podem se manter firmes e inspirar outras a fazer o mesmo.
- A importância de reconhecer a ancestralidade e o legado das mulheres negras.
- A necessidade de persistir em uma sociedade que ainda é moldada pelo racismo estrutural.
- A inspiração que as mulheres negras podem se dar mutuamente para se manterem firmes e sonharem grande.
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