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Amar homem feio vira inspiração para compor, e cantoras emplacam hits engraçados e críticos

A Nova Onda Lírica: Amar Homem Feio Vira Inspiração para Compor

A música brasileira está vivendo uma nova onda lírica, onde cantoras emplacam hits engraçados e críticos sobre amar homem feio. Essa tendência tem como alvo os homens associados à feiura, com letras que vão desde juras de amor até zombarias.

Artistas como Gaby Amarantos, Marvvila, Bibi Babydoll, MC India, Ebony, Duquesa e MC Luanna estão entre as que têm lançado faixas que citam homens feios de forma explícita. Em “Bonito Feio”, Gaby Amarantos canta sobre um homem feio que é seu “sereio” e que a tirou da solidão. Já em “Nike e Shortinho”, Marvvila fala sobre um cara considerado feio que se acha o “brabão”.

Essa onda lírica não é novidade, pois homens já faziam isso há décadas. No entanto, agora as mulheres estão conseguindo emplacar grandes sucessos com lírica sobre feiura masculina. As noções de beleza e feiura são subjetivas e construídas culturalmente, e as letras dessa onda não descrevem os traços físicos do personagem, apenas aguçam a imaginação com versos engraçados.

  • Músicas como “Bonito Feio” e “Pensamentos Intrusivos” funcionam como crítica à masculinidade egocentrada, ao debochar de galãs apáticos.
  • As letras defendem a ideia de que o amor é cego e, em vez de exaltar a beleza, exaltam virtudes como companheirismo, conexão sexual e demonstrações de carinho.
  • A imagem de caras feios surge como forma de a mulher reafirmar sua própria autoestima, como em “Nike e Shortinho” e “99 Problemas”.

Essa tendência indica que cada vez mais espaços se abrem às compositoras e que o público está cada vez mais aberto a essas líricas. Pelo menos no fone de ouvido, ser homem feio está na moda.

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