bukib
0 bukibs
Columbus, Ohio
Hora local: 17:41
Temperatura: °C
Probabilidade de chuva: %

A violência que dá medo de viver e falar

A Violência que Dá Medo de Viver e Falar

A violência é um tema recorrente em nosso país, e é algo que nos afeta a todos, de uma forma ou de outra. A história de Rita Preta, que busca por seu filho desaparecido em um necrotério de Salvador, é um exemplo triste e comovente disso. A cada tentativa de procurá-lo, ela é questionada sobre o comportamento do filho, como se isso justificasse o sumiço e a dor que ela está sentindo.

Essa história é apenas uma das muitas que acontecem no Brasil, onde a violência é uma realidade cotidiana. A naturalização de mortes em grande escala e o sofrimento gerado por isso são temas que precisam ser discutidos e enfrentados. No entanto, qualquer tentativa de falar sobre isso pode ser julgada como conivência com a violência endêmica que parece ser uma sina do país.

Alguns exemplos de como a violência afeta a sociedade incluem:

  • A violência nas ruas, que pode ser causada por crimes como roubo, assassinato e sequestro.
  • A violência nas redes sociais, que pode ser causada por discurso de ódio, bullying e fake news.
  • A violência em discursos políticos, que pode ser causada por retórica inflamada e divisiva.

Essa violência nos distancia e eterniza discriminações históricas, e nos deixa anestesiados por nossos desejos e dilemas egóicos. A história de Bárbara Borges, que morreu com um tiro na cabeça dentro de um carro por aplicativo, é um exemplo trágico disso. A retórica política que se alimenta do nosso temor diário também é um fator que contribui para a violência.

É importante lembrar que a violência não é apenas um problema dos outros, mas sim um problema que nos afeta a todos. A história de Yuri, um menino de doze anos que sonha com a Universidade, mas é forçado a vender bananadas na rua devido à falta de luz na sua escola, é um exemplo disso. Ele poderia ser o filho de Rita Preta, e talvez um dia seja.

Portanto, é fundamental que enfrentemos a violência de forma compartilhada e cotidiana, e que não permitamos que ela nos distancie e nos anestesie. Devemos cuidar uns dos outros e nos permitir algum prazer pessoal, mesmo nos tempos difíceis.

Este conteúdo pode conter links de compra.

Fonte: link