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Oito anos de perigo: a falha do Windows que a Microsoft ignora

Uma falha de segurança do Windows, denominada CVE-2025-9491, vem sendo explorada por cibercriminosos há oito anos, e a Microsoft não parece estar muito preocupada em corrigi-la. Essa vulnerabilidade de dia zero afeta o processamento de arquivos do tipo LNK no Windows, o que resulta em um cenário perfeito para que hackers consigam espalhar vários tipos de conteúdos maliciosos.

O assunto voltou a chamar atenção nos últimos tempos depois que pesquisadores descobriram que um grupo de cibercriminosos estava se aproveitando da falha para realizar novos ataques digitais. O principal alvo da gangue atual são diplomatas, com campanhas recentes acontecendo em países como Bélgica, Hungria e Itália.

Para se aproveitar da falha de segurança do Windows, os cibercriminosos usam um ataque de phishing para enviar um arquivo comprometido para a vítima, geralmente por e-mail. Assim que o usuário abre o arquivo, o código malicioso infecta o dispositivo com um trojan de acesso remoto, garantindo que o criminoso por trás da ação tenha controle total do aparelho.

Por que a Microsoft não corrige o problema?

A resposta para essa questão é uma incógnita. De acordo com os pesquisadores, a Microsoft já foi informada acerca do problema de segurança em seu sistema, mas até agora ainda não se manifestou para resolvê-lo. Não há informações sobre o que poderia estar acontecendo nos bastidores para que a empresa tenha deixado essa vulnerabilidade ativa desde 2017.

Enquanto a solução não chega, vale sempre manter um alerta ligado para possíveis mensagens suspeitas de remetentes desconhecidos que contenham arquivos LNK. A recomendação para manter seus dados seguros é sempre bloquear tais contatos, além de nunca clicar ou abrir arquivos duvidosos.

  • Verifique se o arquivo é legítimo antes de abri-lo.
  • Não clique em links suspeitos ou desconhecidos.
  • Mantenha seu sistema operacional e softwares atualizados.

É importante lembrar que a segurança online é uma responsabilidade compartilhada entre os usuários e as empresas de tecnologia. Enquanto a Microsoft não corrige a falha, os usuários devem tomar medidas para proteger seus dados e dispositivos.

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