Desmistificando o Boato: OpenAI e ChatGPT
Um boato tem circulado nas redes sociais, especialmente no LinkedIn, afirmando que a OpenAI censurou o ChatGPT e proibiu a ferramenta de inteligência artificial (IA) de fornecer informações relacionadas às áreas jurídica e médica. No entanto, é importante esclarecer que essa informação é falsa.
A OpenAI publicou um comunicado em 29 de outubro, informando sobre atualizações em suas Políticas de Uso, com o objetivo de garantir que os usuários utilizem suas ferramentas com segurança e responsabilidade. A empresa apresentou uma lista de ações que podem prejudicar a segurança, o bem-estar e os direitos de outras pessoas, incluindo o fornecimento de “consultoria personalizada que exija licença, como consultoria jurídica ou médica, sem o envolvimento adequado de um profissional licenciado”.
Essa atualização é semelhante à anterior, publicada em janeiro de 2025, que já informava que as pessoas não deveriam usar o ChatGPT para fornecer aconselhamento jurídico, médico ou financeiro sem a revisão de profissionais qualificados. No entanto, algumas pessoas interpretaram essa informação como uma proibição para que a ferramenta de IA fornecesse informações de cunho jurídico, financeiro ou voltadas à área da saúde.
A OpenAI esclareceu que a informação não se trata de uma nova mudança nos termos da empresa e que o ChatGPT pode continuar sendo um aliado dos usuários na compreensão de informações dessas áreas. O porta-voz da OpenAI afirmou que “o ChatGPT nunca foi um substituto para aconselhamento profissional jurídico ou médico, mas continuará sendo um ótimo recurso para ajudar as pessoas a compreender informações jurídicas e de saúde”.
Além disso, Karan Singhal, chefe de IA para saúde da OpenAI, utilizou sua conta oficial no X (antigo Twitter) para desmentir os boatos, destacando que o “comportamento do modelo permanece inalterado”.
Portanto, é importante concluir que a OpenAI não alterou a forma como o modelo de IA oferece respostas sobre assuntos jurídicos, financeiros e de saúde. A empresa continua recomendando o uso da ferramenta para consultas que visem compreender conceitos e informações específicas, mas não como substituto de profissionais licenciados.
Para evitar a disseminação de informações falsas, é fundamental verificar as fontes e entender as atualizações das políticas de uso das empresas de tecnologia. Além disso, é importante lembrar que a inteligência artificial pode ser um recurso valioso para ajudar as pessoas a compreender informações complexas, mas não deve ser usado como substituto para aconselhamento profissional.
- A OpenAI não censurou o ChatGPT para assuntos médicos e jurídicos.
- A empresa continua recomendando o uso da ferramenta para consultas que visem compreender conceitos e informações específicas.
- O ChatGPT não é um substituto para aconselhamento profissional jurídico ou médico.
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