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Como as mudanças climáticas impactam a saúde mental dos brasileiros? Estudo respondeu

Impacto das Mudanças Climáticas na Saúde Mental dos Brasileiros

O Panorama da Saúde Mental, uma pesquisa realizada pelo Instituto Cactus em conjunto com a AtlasIntel, analisou os principais fatores que impactam a saúde mental dos brasileiros. A edição de 2025, que representa a 4ª Coleta do Panorama da Saúde Mental, contou com as respostas de 10.025 voluntários com mais de 16 anos de todas as regiões do Brasil.

A equipe desenvolveu uma metodologia própria, chamada Índice Contínuo de Avaliação da Saúde Mental (ICASM), que analisa a saúde mental dos brasileiros a partir das respostas para o Questionário Geral de Saúde (GHQ-12). O ICASM é expresso em uma escala de 0 a 1000, representando as categorias “confiança”, “vitalidade” e “foco”. Quanto maior os valores do Índice, melhor é a saúde mental do grupo.

  • O índice ficou menor este ano, em relação ao ano passado, com um resultado global do ICASM de 667 pontos, uma queda em relação a 2024, que apresentou 682 pontos.
  • Em relação ao gênero, mulheres têm um ICASM de 649 pontos, enquanto idosos com mais de 60 anos apresentam 727 pontos.
  • Os dados indicam que meninas jovens são as mais vulneráveis em relação aos outros grupos, com um ICASM de 566 pontos.

Segundo o relatório, um dos principais fatores sociais que impactam a saúde mental dos brasileiros é a renda. Cerca de 83% dos participantes revelaram ter preocupações com a situação financeira ao menos uma vez durante duas semanas. Além disso, a regularidade do sono também é um fator importante para manter a saúde psicológica, com 72% dos participantes revelando ter dormido menos de 6 horas em uma noite.

O impacto das mudanças climáticas também foi analisado, com 74,3% dos participantes já vivenciando situações como enchentes, queimadas e ondas de calor. Além disso, 77,2% das pessoas já se sentiram frustradas em relação à ação do poder público ou a falta de consciência da população sobre as crises climáticas.

As análises por gênero também apresentaram diferenças em relação à percepção das mudanças climáticas, com 49,2% das mulheres acreditando que as mudanças climáticas impactaram sua saúde mental, enquanto que a questão afeta apenas 34,3% dos homens.

Para os participantes, 71,3% acreditam que os governos e líderes políticos deveriam tomar ações para reduzir as crises climáticas, enquanto 50% considera que a responsabilidade é de empresas e indústrias. Individualmente, 46% das pessoas acreditam que o uso de energia limpa pode ser uma ação para reduzir as mudanças climáticas.

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