IA e Regulamentação: Tendências na Cibergurança para 2026
O Fórum Latinoamericano de Segurança da ESET, realizado no Uruguai, reuniu pesquisadores para discutir as tendências em cibergurança, incluindo o uso de inteligência artificial (IA) para crimes virtuais. De acordo com Martina López e Mario Micucci, pesquisadores da ESET, o uso de IA para crimes virtuais deve aumentar em 2026, especialmente em esforços de phishing e spear-phishing.
Uma novidade crescente é o uso de Agentic AI, uma versão evoluída dos chatbots que pode estabelecer metas e agir com intervenção humana mínima. Essa tecnologia ajuda na evasão dinâmica da detecção de malwares, mas também possui brechas, como a vulnerabilidade ao envenenamento de IA.
- O uso de IA na criação de agentes maliciosos, como ransomware, já foi identificado por especialistas em cibergurança.
 - A evolução dos ransomwares, especialmente a popularização do oferecimento desses agentes maliciosos como serviço (RaaS), é outra tendência preocupante.
 - O uso de modelos estatísticos para buscar vítimas propícias para ataques por ransomwares também é uma preocupação.
 
Além disso, a regulamentação da IA é um tema importante, especialmente com a dependência tecnológica das empresas e usuários. A União Europeia já tem um Ato de Inteligência Artificial que exige transparência por parte de empresas e agências sobre o uso de IA em suas produções.
No entanto, ainda há desafios a serem superados, como o desenvolvimento de auditorias eficazes na identificação e controle de IA, incluindo a exigência do uso de metadados verificáveis. A integridade de dispositivos tecnológicos também é uma preocupação, especialmente com o aumento dos riscos envolvendo a integridade de dispositivos tecnológicos.
Em resumo, a IA é uma ferramenta poderosa que pode ser usada para fins benéficos ou maliciosos. A regulamentação da IA é fundamental para garantir que sua utilização seja transparente e segura. As empresas e usuários devem estar cientes dos riscos envolvendo a IA e tomar medidas para se proteger.
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