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Como Viviane Batidão, rainha do tecnomelody, adapta estilo para ‘padrão nacional’ em novo disco

Viviane Batidão: A Rainha do Tecnomelody Se Adapta ao Padrão Nacional

Viviane Batidão, conhecida como a rainha do tecnomelody, lança seu primeiro álbum de estúdio, “É Sal”, após mais de duas décadas de carreira. O disco marca uma nova etapa em sua jornada artística, com o objetivo de expandir seu sucesso para além do estado do Pará, onde seu reinado não depende de números de streaming.

A cantora explica que, no Pará, a música é fomentada de forma diferente, com as aparelhagens sendo um importante canal de divulgação. No entanto, com a expansão do tecnomelody nacionalmente, a situação mudou, e agora é necessário se adaptar ao padrão nacional.

  • A cantora destaca que o sucesso nas aparelhagens não é sinônimo de sucesso no Spotify, principal plataforma de streaming de música do país.
  • Viviane Batidão começou a fazer sucesso nos anos 2000, com hits como “Vem Meu Amor” e “Galera da Golada”, e foi coroada como rainha do tecnomelody.
  • No entanto, sua carreira só começou a deslanchar nacionalmente em 2019, com o sucesso “Olha Bem Para Mim”, que faz uma divertida releitura de “Lost On You”, da americana LP.

Para se adaptar ao padrão nacional, Viviane Batidão teve que aprender a lidar com as plataformas de streaming e a entender os direitos de remuneração artística. Ela conta que, inicialmente, não sabia que podia ganhar dinheiro com suas músicas nas plataformas e foi enganada por alguém que subia suas músicas no Spotify sem sua permissão.

O álbum “É Sal” é um marco em sua carreira, com nove faixas inéditas que adaptam a experiência sensorial das aparelhagens à audição de fones de ouvido. A cantora conta que teve cuidado para não se afastar muito da essência do tecnomelody e que o disco foi masterizado para atender ao padrão nacional.

O álbum traz feats com outros artistas, como Suanny Batidão, Priscilla Senna, Japinha e Pocah, e apresenta uma mistura de estilos, incluindo o rock doido, que reúne influências do funk ao tecnomelody. Viviane Batidão destaca que o Brasil precisa ouvir e acolher a música produzida na região, assim como a região já ouve e acolhe a música produzida no resto do país.

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