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Rim de porco falha antes de transplantado quebrar recorde nos EUA

Xenotransplantes: Um Novo Capítulo na Medicina

A tecnologia dos xenotransplantes, que envolve o transplante de órgãos animais para humanos, tem ganhado novas perspectivas após experimentos bem-sucedidos com pacientes voluntários. Recentemente, o americano Tim Andrews viveu com um rim de porco geneticamente modificado por nove meses, estabelecendo um novo marco na história dos xenotransplantes.

O órgão transplantado, apelidado de “Wilma”, foi retirado em 23 de outubro devido a uma rejeição do organismo. Andrews, que estava a poucos dias de estabelecer um novo recorde de tempo para um órgão de outra espécie num ser humano, não sofreu complicações no processo de retirada.

Avanços Médicos e Novos Recordes

O processo envolvido no xenotransplante de Andrews foi complexo e envolveu a remoção ou adição de 10 genes para prevenir problemas de rejeição imunológica e coagulação. Além disso, 59 sequências de antigos retrovírus incorporados ao genoma do porco foram desativadas para evitar danos ao paciente.

  • A empresa eGenesis, especializada em transplantes e edição genética, realizou as modificações genéticas no rim de porco.
  • Os imunossupressores consumidos pelo paciente não foram suficientes para evitar a rejeição do organismo ao novo órgão.
  • Andrews retornou à diálise e busca a doação de rim de um doador humano compatível.

Segundo o American Kidney Fund, mais de 100 mil pessoas esperam por um transplante de rim nos Estados Unidos, sendo que mais de 92 mil delas estão na fila de espera para um rim. A tecnologia por trás do avanço dos xenotransplantes envolve o CRISPR, uma ferramenta de edição genética que atua como uma “tesoura genética”, permitindo a adição, remoção ou correção de sequências de DNA.

Futuro dos Xenotransplantes

Outros xenotransplantes de órgãos como coração, pulmões e fígados vindos de porcos modificados já foram realizados, porém nenhum paciente sobreviveu mais que alguns meses após a substituição. Cientistas continuam trabalhando em novos processos e medicamentos que possam diminuir a rejeição do corpo a um órgão com potencial de melhorar a qualidade de vida do paciente, até que encontre um doador humano compatível.

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