bukib
0 bukibs
Columbus, Ohio
Hora local: 03:02
Temperatura: 6.8°C
Probabilidade de chuva: 0%

Ópio é encontrado em vaso egípcio raro dedicado a rei persa

Descoberta de Ópio em Vaso Egípcio Raro

Um estudo recente publicado no Journal of Eastern Mediterranean Archaeology and Heritage Studies revelou que os egípcios antigos faziam uso regular de ópio. A pesquisa apresentou evidências claras de que os opiáceos eram consumidos por diferentes classes sociais no Egito Antigo, incluindo reis e plebeus.

O ópio é uma substância extraída do látex dos frutos imaturos da papoula, que contém alcalóides como morfina, codeína e tebaína, com propriedades analgésicas, narcóticas e hipnóticas. Historicamente, essa substância tem sido usada tanto para fins medicinais quanto para usos recreativos ao redor do mundo.

O Vaso de Alabastro Egípcio

A revelação veio após pesquisadores encontrarem traços de ópio em um vaso de alabastro egípcio extremamente raro, abrigado na Coleção Babilônica do Museu Peabody da Universidade de Yale, nos EUA. O vaso é inscrito com o nome do governante persa Xerxes I e é o primeiro a ter o seu conteúdo descoberto por meio de técnicas científicas.

Os autores do estudo usaram a técnica de cromatografia gasosa com espectrometria de massas para identificar cinco biomarcadores diagnósticos para ópio: noscapina, hidrocotarnina, morfina, tebaína e papaverina.

Implicações da Descoberta

A análise dos materiais permitirá que os pesquisadores reconstruam práticas farmacológicas antigas que moldaram a vida diária, os rituais religiosos e os costumes fúnebres. Além disso, a descoberta sugere que os opiáceos eram consumidos de maneira ampla e constante, sendo comum tanto entre plebeus quanto entre nobres do Egito Antigo.

  • Os vasos de alabastro podem ter se tornado culturalmente sinônimos de consumo de ópio.
  • A descoberta de ópio em jarras de uma tumba em Sedment, ao sul do Cairo, indica que os opiáceos eram consumidos de maneira ampla e constante.
  • A tumba de Tutancâmon pode ter contido vasos com ópio, que foram roubados por ladrões.

A descoberta e as suposições quanto aos vasos da tumba de Tutancâmon são um exemplo de como a história pode ser reescrita com base em novas evidências. A pesquisa continua a desvendar os mistérios do passado, revelando novas informações sobre as práticas e costumes das civilizações antigas.

Este conteúdo pode conter links de compra.

Fonte: link