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Depressão ou menopausa? Entenda por que há tantos diagnósticos errados

Depressão ou Menopausa: Entendendo os Diagnósticos Errados

A menopausa é um período de mudanças significativas na vida de uma mulher, marcado por alterações hormonais que afetam não apenas o corpo, mas também a mente. No entanto, é comum que os sintomas da menopausa sejam confundidos com depressão, levando a diagnósticos errados e tratamentos inadequados.

De acordo com o ginecologista Igor Padovesi, é extremamente comum que mulheres confundam os sinais do climatério com sintomas de transtornos depressivos. Isso ocorre porque os sintomas da menopausa, como fogachos, falta de libido, suor noturno e irregularidade menstrual, podem ser semelhantes aos sintomas da depressão, como tristeza, cansaço e perda de interesse.

A psiquiatra Nina Ferreira explica que o cérebro feminino é fortemente influenciado pelos hormônios sexuais, e que a queda do estrogênio e da progesterona durante a menopausa pode afetar a regulação do humor e a cognição. Além disso, a ginecologista Ana Paula Fabricio destaca que as oscilações hormonais podem gerar irritabilidade, ansiedade e tristeza, tornando difícil distinguir entre os sintomas da menopausa e da depressão.

É importante notar que os antidepressivos não resolvem todos os problemas, e que a avaliação hormonal é fundamental para determinar a causa dos sintomas. A terapia hormonal pode ser suficiente para resgatar o bem-estar mental em alguns casos, enquanto em outros, pode ser necessário combinar antidepressivos com terapia hormonal.

  • Os sintomas da menopausa podem ser semelhantes aos sintomas da depressão.
  • A avaliação hormonal é fundamental para determinar a causa dos sintomas.
  • A terapia hormonal pode ser suficiente para resgatar o bem-estar mental em alguns casos.

Em resumo, o melhor tratamento é aquele que vê a saúde da mulher de forma integral e individualizada. É importante lembrar que nem todo desânimo é depressão, e nem toda tristeza precisa ser medicada. Às vezes, o que o cérebro está pedindo é que a gente o escute com o mesmo carinho que já aprendeu a dar ao corpo.

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