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Este dinossauro que vivia em Minas Gerais conseguia ficar em pé sobre duas patas

Descoberta de Dinossauro que Podia Ficar em Pé sobre Duas Patas em Minas Gerais

Um estudo recente liderado por pesquisadores brasileiros e publicado na revista científica Palaeontology em agosto de 2025 revelou que dois dinossauros saurópodes, o Uberabatitan ribeiroi e o Neuquensaurus australis, eram capazes de ficar em pé sobre as patas traseiras por longos períodos. Esses dinossauros, considerados de pequeno porte dentro do grupo, possuíam uma estrutura óssea e muscular que lhes permitia ficar em pé com mais facilidade e por mais tempo sobre as patas traseiras.

Os pesquisadores utilizaram a reconstrução digital de sete espécies diferentes de saurópodes e simulações com análise de elementos finitos (FEA) para verificar a vantagem funcional encontrada em dinossauros que viveram há cerca de 66 milhões de anos. A combinação dos dois cenários, considerando forças externas e estresse causado pela força muscular, indicou o nível de estresse suportado por cada espécie.

Os resultados sugerem que os dois saurópodes da América do Sul apresentaram os menores níveis de estresse nos fêmures, o que os permitia ficar em postura bípede por longos períodos. Isso lhes concedia vantagens de sobrevivência, como facilidades na alimentação, proteção contra predadores e facilidade em processos reprodutivos.

  • O Uberabatitan ribeiroi e o Neuquensaurus australis tinham o tamanho de um elefante moderno.
  • Eles possuíam uma estrutura óssea e muscular que lhes permitia ficar em pé com mais facilidade e por mais tempo sobre as patas traseiras.
  • A combinação dos dois cenários, considerando forças externas e estresse causado pela força muscular, indicou o nível de estresse suportado por cada espécie.

Além disso, os pesquisadores destacam que as simulações não levaram em conta a cartilagem presente nos ossos, um fator que dissipa o estresse de forma significativa. O papel da cauda também não foi abordado, o que abre possibilidades para pesquisas futuras que busquem mais detalhes sobre o antigo comportamento desses gigantes de milhões de anos atrás.

Essa descoberta é importante para entender como os dinossauros saurópodes conseguiram sobreviver no período Cretáceo, e como seus ossos ocos e cheios de ar, associados ao seu sistema respiratório semelhante ao das aves modernas, permitiram que seus pescoços fossem mais longos.

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