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Netflix dorme no ponto e deixa o Halloween passar sem Frankenstein

Netflix Perde a Oportunidade de Surpreender no Halloween com o Novo Frankenstein

A Netflix surpreendeu a todos ao decidir lançar o novo filme “Frankenstein”, dirigido por Guillermo del Toro, em 7 de novembro, uma semana após o Halloween. Essa escolha é questionável, considerando que o filme tem todos os ingredientes para ser um sucesso de terror na temporada mais sombria do ano.

O longa, que já acumula 81% de aprovação no Rotten Tomatoes, é uma adaptação sombria e emocional do clássico de Mary Shelley. Del Toro traz Oscar Isaac no papel do Dr. Victor Frankenstein e Jacob Elordi como sua criação, num retrato visualmente deslumbrante sobre ambição e culpa. Mia Goth completa o elenco principal, reforçando a atmosfera gótica que o diretor domina como poucos.

Potencial de Impacto Desperdiçado

Em outubro, o hype natural do Halloween costuma inflar as buscas por filmes de terror e criaturas icônicas. “Frankenstein” poderia facilmente se destacar entre os mais assistidos da Netflix nesse período, impulsionado por curiosidade, estética sombria e o nome de Del Toro, vencedor do Oscar por “A Forma da Água” (2017). No entanto, a estratégia da Netflix segue uma lógica difícil de entender.

Alguns pontos que causam estranhamento incluem:

  • O intervalo entre o lançamento nos cinemas e a chegada ao streaming, que poderia ter sido ajustado facilmente para assegurar uma transição natural do cinema para a Netflix no auge da temporada de terror.
  • A falta de aproveitamento da data sazonal para turbinar o lançamento, algo que a Netflix tem histórico de fazer.
  • A concorrência, como a HBO Max, que aproveitou melhor a data, promovendo estreias temáticas e maratonas de clássicos de Halloween.

Enquanto isso, concorrentes como a HBO Max aproveitaram melhor a data, promovendo estreias temáticas e maratonas de clássicos de Halloween. “It: Bem-vindos a Derry” estreia em 26 de outubro, surfando no hype do Dia das Bruxas. Del Toro, conhecido por transformar o macabro em poesia visual, merecia uma vitrine mais alinhada ao espírito do seu filme.

Se há algo que o próprio monstro de Frankenstein poderia ensinar à Netflix, é que o timing é tudo. E, desta vez, a plataforma criou uma obra-prima… mas a trouxe à vida tarde demais.

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