Comitiva Internacional Conhece o Sistema de Saúde Pública no Rio
Uma comitiva internacional, formada por representantes de vários países, visitou recentemente órgãos da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. O objetivo da visita foi promover uma troca de experiências e conhecimentos sobre a preparação e resposta a emergências de saúde pública, com foco na Atenção Primária, resiliência do sistema de saúde e uso de tecnologias para monitoramento e gestão.
A visita foi organizada em parceria com a Global Health Strategies, uma iniciativa vinculada à Fundação Gates que fomenta parcerias e colaborações internacionais para fortalecer sistemas de saúde em diversos países. A comitiva foi recebida no Super Centro Carioca de Vacinação (SCCV) em Botafogo, na zona sul do Rio, onde conheceu as iniciativas tecnológicas utilizadas na saúde pública para facilitar a transformação de dados em informações reais e a estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro.
Alguns dos pontos destacados durante a visita incluem:
- A importância da inovação tecnológica na gestão da saúde pública, com a apresentação de ferramentas baseadas em dados e inteligência artificial para o monitoramento de surtos e a prevenção de crises sanitárias.
- A estrutura do SUS brasileiro, um dos maiores e mais complexos do mundo, e as práticas de Vigilância em Saúde utilizadas no município.
- A visita à Clínica da Família Luiz de Moraes e Júnior, localizada na zona sul da cidade, para conhecer na prática os serviços da Atenção Primária à Saúde.
De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde, Gislani Mateus, “o risco de emergências sanitárias não é só local, é global. Infelizmente, para essas emergências, não existem fronteiras. Então, quanto mais países estiverem preparados para identificar e responder, melhor”. A comitiva também destacou a importância da troca de experiências e do compartilhamento de conhecimentos entre os países para fortalecer os sistemas de saúde.
A visita serviu como uma oportunidade para mostrar o papel da inovação tecnológica na gestão da saúde pública e para estabelecer possíveis parcerias entre os países. Como afirmou García Nazaré-Pembele, colaborador do Instituto Nacional de Investigação em Saúde (INIS) de Angola, “é uma grande oportunidade aprender com o Brasil, especialmente o uso de inteligência artificial na vigilância epidemiológica, algo que pretendemos incorporar em nossos sistemas de saúde”.
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