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Por que os anos 1990 continuam sendo a melhor década das animações

As animações já viveram muitas fases de brilho, mas nenhuma foi tão transformadora quanto a década de 1990. Foi nesse período que o gênero deixou de ser visto apenas como entretenimento infantil e passou a ocupar um espaço central na cultura pop, com filmes que se tornaram clássicos absolutos da história do cinema.

O movimento começou com a chamada Renascença da Disney, que trouxe títulos que até hoje são referência. A Bela e a Fera (1991) entrou para a história como a primeira animação indicada ao Oscar de Melhor Filme. Logo depois, vieram sucessos como Aladdin (1992) e O Rei Leão (1994), um fenômeno que quase chegou a US$ 1 bilhão em plena década de 1990.

Mas a revolução não ficou só nas princesas e contos de fadas. Em 1993, Tim Burton apresentou ao público o cultuado O Estranho Mundo de Jack, que provou a força da animação em stop-motion. Já em 1995, a Pixar mudou tudo com Toy Story, o primeiro longa inteiramente feito por computação gráfica, abrindo caminho para o futuro da indústria.

A diversidade também marcou a década. Algumas das obras-primas incluem:

  • Princesa Mononoke (1997), de Hayao Miyazaki, que colocou a animação japonesa em evidência no Ocidente.
  • Mulan (1998), que conquistou público e crítica ao reinventar o conceito de princesa.
  • O Gigante de Ferro (1999), que trouxe uma história emocionante que, apesar do desempenho tímido nas bilheteiras, até hoje é lembrada como uma das mais sensíveis já feitas no gênero.

Além da qualidade artística, os anos 1990 mostraram que animações podiam ser eventos culturais. As trilhas sonoras invadiram rádios, as histórias ganharam peças da Broadway, brinquedos e colecionáveis lotavam as prateleiras, e até hoje essas produções continuam rendendo remakes, sequências e reboots.

No entanto, o cenário atual é bem diferente. Em 2025, a Pixar sofreu com Elio, que registrou a pior estreia da história do estúdio. Apesar de bem avaliado pela crítica, o longa não conquistou o público.

Trinta anos depois, fica claro que a magia criada nos anos 1990 continua viva. Não por acaso, essa ainda é considerada a melhor década para as animações – um período em que criatividade, inovação e emoção se uniram para criar histórias que atravessaram gerações e seguem insuperáveis até hoje.

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