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Mercado Livre Restringe Venda de Destilados após Casos de Metanol
O Mercado Livre anunciou uma restrição temporária à venda de bebidas alcoólicas destiladas na plataforma, em resposta ao avanço dos casos de intoxicação por metanol em diferentes regiões do Brasil. A medida foi implementada para reforçar a segurança dos consumidores, mesmo que não haja casos identificados de intoxicação ligados a produtos vendidos em e-commerces.
A decisão prevê que apenas vendedores oficialmente autorizados pelas fabricantes poderão manter anúncios de destilados, como uísque, vodca, gin, cachaça e rum. Os demais anúncios serão suspensos preventivamente até que as autoridades garantam o controle da situação.
A plataforma afirma também que atua na remoção de conteúdos relacionados às bebidas do tipo, por exemplo, de itens como lacres de garrafas e embalagens, que possam facilitar fraudes. “Estamos solidários com as pessoas afetadas e reforçando a segurança de nossos clientes dentro da categoria de destilados”, afirmou Fernando Yunes, vice-presidente sênior do Mercado Livre no Brasil.
Algumas das principais ações incluem:
- Trabalho conjunto com fabricantes e órgãos de fiscalização para mitigar os impactos da crise e garantir “um ambiente cada vez mais seguro”.
- Remoção de conteúdos relacionados às bebidas do tipo que possam facilitar fraudes.
- Suspensão de anúncios de destilados não autorizados.
O surto de metanol no país é uma crise de saúde pública provocada pelo consumo de bebidas adulteradas com metanol, uma substância altamente tóxica para o ser humano. Até o momento, o Ministério da Saúde contabiliza 17 casos confirmados de intoxicação e mais 200 estão em investigação. O governo federal anunciou o reforço da rede de laboratórios para confirmação de casos, e a distribuição emergencial do fomepizol, antídoto importado dos Estados Unidos que bloqueia os efeitos do metanol no organismo.
Em um contexto mais amplo, a tecnologia e a inovação estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano, influenciando desde a forma como nos comunicamos até a maneira como acessamos produtos e serviços. No entanto, não há menção a marcas específicas como a samsung nesse contexto.
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