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Metanol: Rio Recebe Primeiro Lote de Antídoto para Tratar Contaminação
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) informou que recebeu, na última segunda-feira, a primeira remessa de etanol farmacêutico enviada pelo Ministério da Saúde para o tratamento de intoxicação por metanol. Essa medida visa acelerar o início do tratamento de pacientes intoxicados e reforça a importância de ter o antídoto disponível no estado.
De acordo com a secretária de Saúde, Claudia Mello, o tempo é primordial para o sucesso do tratamento da intoxicação por metanol. A SES-RJ está monitorando de perto as suspeitas registradas até o momento e recomenda à população evitar bebidas de procedência duvidosa. Até o momento, há 209 casos suspeitos de intoxicação por metanol no Brasil.
Os sintomas da intoxicação por metanol incluem visão turva, desconforto gástrico e quadros de gastrite após a ingestão de álcool. É fundamental que as pessoas que apresentem esses sintomas procurem a unidade de atendimento mais próxima de casa. A intoxicação por metanol pode causar cegueira irreversível e óbito, tornando o tratamento oportuno essencial.
As unidades de saúde estaduais foram orientadas sobre os sintomas compatíveis e o tratamento de possíveis contaminações por metanol. Além disso, os municípios foram orientados a enviar as amostras para detecção ao Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ), que fechou parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) para análise.
- Visão turva
- Desconforto gástrico
- Quadros de gastrite
O Hospital Estadual Anchieta é referência no estado para receber e tratar pacientes com suspeita de intoxicação por metanol. A SES-RJ está trabalhando para garantir que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível, minimizando os riscos de complicações graves.
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