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Por Dentro da “Fábrica” de Agentes de IA do iFood

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Com o objetivo de consolidar sua posição como uma empresa IA first, o iFood mantém um programa interno de incentivo na criação de agentes de IA. A empresa atingiu a marca de 880 agentes ativos por semana, criados por funcionários de diferentes áreas. O objetivo da empresa é que, até março de 2026, esse número chegue a 7 mil agentes, um por funcionário, reforçando a aplicação de IA em todas as áreas da companhia.

“Estamos vivendo a era dos agentes de inteligência artificial. Hoje, não se trata apenas de adotar a tecnologia, mas de colocar cada funcionário no centro desse processo, com autonomia para criar seus próprios agentes e aplicar IA no dia a dia”, explica Thiago Cardoso, diretor sênior de IA no iFood.

Dentre os exemplos e aplicações estão  o Groceries Data Assistant, que acelerou as análises comerciais sobre supermercados parceiros, reduzindo o tempo de análise de vendas de 30 para apenas 5 minutos. O James, uma plataforma para a equipe comercial, permite acesso imediato a dados em tempo real, agilizando o processo de integração e treinamento e gerando uma economia de 1.840 horas por mês. Na área de atendimento ao cliente, o Self-Help CROSS auxilia as equipes a realizarem dezenas de análises em segundos, um processo que antes levava o dia inteiro. Outro exemplo é a Luma, que apoia os operadores analisando conversas reais e fornecendo feedbacks personalizados.

Os agentes rodam dentro do Toqan, plataforma de IA generativa da Prosus (grupo controlador do iFood). Em julho de 2025, o Toqan passou a ter conexão  com todos os sistemas internos do iFood e serviços externos autorizados. Esse foi o ponto de virada para o aumento de 150% no número de agentes entre junho e agosto. A plataforma permite que qualquer funcionário crie soluções sob medida para sua área. “A cultura do iFood é um dos ativos mais valiosos da empresa, considerada por nós um diferencial estratégico essencial que contribui para que mantenhamos um ritmo de crescimento sustentável e escalabilidade do nosso negócio”, afirma Raphael Bozza, vice-presidente de pessoas do iFood.

O uso de IA entre os colaboradores é um reflexo direto da cultura da empresa, pautada pela inovação e pelo empreendedorismo.  “Com os nossos valores, conseguimos criar um ambiente propício para garantir o uso da IA dentro da empresa, não só por especialistas da área, mas por todos os nossos colaboradores. A inteligência artificial potencializa ainda mais esse ambiente, dando a cada colaborador a chance de experimentar e inovar em seu próprio trabalho.”

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