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Documentário ‘No Escape from Now’ de Ozzy Osbourne ganha trailer

Documentário 'No Escape from Now' de Ozzy Osbourne ganha trailer

Na última quarta-feira (17), foi divulgado o trailer do documentário No Escape from Now, dirigido por Tania Alexander, sobre Ozzy Osbourne. Segundo a People, o filme acompanha os últimos seis anos da vida de Ozzy, começando com sua queda em fevereiro de 2019, que resultou no cancelamento de sua turnê de despedida e foi sua “maior decepção”.

“A questão de envelhecer, sabe, é que eu costumava tomar remédios para me divertir”, afirma Ozzy, que morreu em julho, nos primeiros momentos do trailer. “Agora tomamos para nos manter vivos.”

Vale destacar que Ozzy e sua esposa Sharon, juntamente com seus filhos Aimee, Kelly e Jack Osbourne, aparecem no trailer, refletindo sobre os problemas de saúde de Ozzy e sua carreira incrível.

“O único arrependimento de Ozzy é nunca ter se despedido de seus fãs”, diz Sharon no trailer.

No filme, em um comunicado à imprensa, ela também abordou a recuperação de Ozzy. “Naquela época, a depressão era tão forte. [Ele] ficava tipo: qual o sentido de sequer se levantar? Eu não vou me levantar. Não vou me consultar com o fisioterapeuta. Qual o sentido?”

Após a queda e durante sua recuperação, Kelly levava Ozzy ao estúdio de gravação “todos os dias”. “Ele se acalmava e era como se a mágica começasse”, acrescenta ela no trailer.

De acordo com a revista, o documentário também acompanha Ozzy enquanto ele trabalha no álbum Ordinary Man, de 2020, e no álbum Patient Number 9, de 2022.

“Eu me diverti muito. Foi o melhor remédio que já tomei naquela época”, diz Ozzy no trailer de seu retorno ao estúdio.

“Detalhando suas inúmeras cirurgias corretivas, problemas de saúde crescentes e os efeitos progressivos de seu diagnóstico de Parkinson, Ozzy: No Escape from Now oferece um retrato corajoso, direto e envolvente de um homem, destacando como a dor crônica persistente de Ozzy Osbourne impactou sua saúde mental e moldou a música que ele fez durante esse período”, diz a sinopse do documentário de duas horas.

Vale lembrar que o filme também destaca a apresentação de despedida de Ozzy Osbourne com o Black Sabbath, realizada em 5 de julho no Villa Park, em Birmingham, menos de um mês antes de sua morte.

Os discos raros de Ozzy Osbourne e Black Sabbath que valem milhares de reais

A morte de Ozzy Osbourne deixou um vazio imenso no coração dos fãs de heavy metal. Conhecido como o Príncipe das Trevas, o lendário artista não foi apenas um ícone musical, mas também uma figura cultural que transcendeu gerações.

Sua trajetória com o Black Sabbath e sua carreira solo moldaram o gênero e influenciaram incontáveis artistas.

E como acontece com grandes lendas da música, seu legado continua vivo — especialmente nos discos de vinil que se tornaram verdadeiras joias para colecionadores.

O site Discogs, referência mundial em comércio e catalogação de música física, revelou uma lista impressionante de lançamentos em vinil que contam com a participação de Ozzy Osbourne e que foram vendidos por valores muito acima do esperado.

Trata-se de edições raras, test pressings e versões internacionais que, por sua escassez e importância histórica, se tornaram objetos de desejo entre os aficionados.

Entre os destaques está o álbum Never Say Die! de 1978, último trabalho de estúdio do Black Sabbath com Ozzy antes de sua saída da banda. Uma versão norte-americana de teste — conhecida como test pressing — foi vendida por mais de 100 libras. Esses discos são produzidos em quantidades extremamente limitadas, geralmente entre cinco e dez cópias, e servem para verificar a qualidade antes da produção em massa. Por isso, são altamente valorizados por colecionadores que buscam exclusividade e autenticidade.

Outro exemplo é o disco Sabotage, lançado em 1975. Uma edição italiana desse álbum foi negociada por mais de 100 libras, evidenciando o alcance global da banda. Embora as prensagens britânicas sejam geralmente as mais procuradas, versões internacionais ganham destaque por suas diferenças sutis — seja na arte da capa, na masterização ou simplesmente pela raridade em determinados mercados.

Sabbath Bloody Sabbath, de 1973, também figura na lista. Este álbum marcou a transição do Black Sabbath do selo Vertigo para a WWA Records, e sua importância histórica contribui para o valor elevado de suas edições originais. Uma cópia foi vendida por 120 libras, reforçando o interesse contínuo por essa fase da banda.

Além dos discos do Black Sabbath, a carreira solo de Ozzy também é representada em vendas expressivas. Álbuns como Blizzard of Ozz e Diary of a Madman, que contam com a participação do lendário guitarrista Randy Rhoads, são altamente valorizados, especialmente em edições promocionais ou prensagens limitadas. Esses discos não apenas capturam o talento vocal de Ozzy, mas também representam momentos cruciais da evolução do metal nos anos 1980.

O fenômeno da valorização dos vinis não se limita apenas à nostalgia. Há uma crescente demanda por formatos físicos, impulsionada por colecionadores, DJ’s e amantes da música que buscam uma experiência sonora mais rica e tátil. O vinil oferece uma conexão emocional com a música que o streaming não consegue replicar — desde o ritual de colocar a agulha no disco até a apreciação da arte da capa em tamanho real.

Assista: