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Formiga-ceifadora-ibérica é o primeiro animal a “clonar” outra espécie

Formiga-ceifadora-ibérica é o primeiro animal a “clonar” outra espécie

Um estudo publicado na revista Nature revelou que a rainha formiga-ceifadora-ibérica (Messor ibericus) é capaz de produzir clones machos de uma espécie diferente, a formiga colhedora (Messor structor). Essa descoberta quebra as regras da biologia reprodutiva e sugere que é necessário repensar a compreensão sobre as barreiras entre espécies.

Como funciona a reprodução das formigas-ceifadoras-ibéricas

As formigas-ceifadoras-ibéricas precisam acasalar com machos de M. structor para manter a colônia funcionando. No entanto, em algumas populações, não há colônias de M. structor por perto. Os pesquisadores descobriram que as rainhas dessas populações produzem ovos contendo formigas machos de M. structor, que são os pais das operárias de M. ibericus.

  • As rainhas acasalam apenas uma vez na vida e armazenam o esperma desse encontro em um órgão especial.
  • Elas botam ovos que contêm um dos seguintes tipos: rainhas, operárias ou machos.
  • As rainhas que se acasalam com machos de sua própria espécie só reproduzem novas rainhas.
  • Para produzir operárias, as rainhas precisam usar o esperma de machos M. structor.

Estudo e descobertas

Os pesquisadores coletaram 132 machos de 26 colônias de formigas-ceifadoras-ibéricas e descobriram que 58 eram da M. ibericus e 74 eram da M. structor. Uma análise dos genomas nucleares e do DNA mitocondrial revelou que os machos M. structor tinham a mesma mãe dos machos M. ibericus que viviam no mesmo ninho.

A equipe também separou 16 rainhas de colônias de laboratório e analisou as sequências genéticas de seus ovos recém-postos. Descobriu-se que 9% dos ovos continham formigas M. structor. Além disso, uma única rainha foi observada diretamente produzindo machos de ambas as espécies.

Essas descobertas revelam que as rainhas formiga-ceifadora-ibérica estão “clonando” os machos de M. structor, e não transmitindo nenhum de seu próprio DNA nuclear. Os cientistas agora querem identificar o mecanismo por trás dessa clonagem para descobrir em que ponto o DNA materno é removido.

Este resumo foi gerado por IA.