Eu Me Importo completa cinco anos nesta sexta-feira (12) e segue como um dos grandes thrillers da Netflix. O longa chamou atenção ao colocar em pauta um tema pesado, mas pouco explorado: o golpe contra idosos milionários, disfarçado de serviço legal de tutela.

Na história, Marla Grayson (Rosamund Pike) é uma renomada guardiã que manipula a Justiça para assumir o controle de bens de idosos ricos. Com isso, leva uma vida de luxo sem precisar trabalhar. Porém, quando pensa ter encontrado mais uma vítima perfeita, descobre que a nova tutelada guarda segredos sombrios e perigosos.

A partir daí, Marla precisa usar toda a sua frieza e astúcia para escapar das consequências mortais dessa escolha. O jogo de poder e manipulação transforma o filme em um suspense eletrizante, cheio de reviravoltas.

Além da trama envolvente, Eu Me Importo conseguiu reconhecimento internacional. Rosamund Pike recebeu o Globo de Ouro de melhor atriz por sua interpretação da golpista carismática e cruel.

O longa também chamou atenção pela crítica social: ele escancara como brechas no sistema podem ser usadas para explorar os mais vulneráveis. Uma mensagem que segue atual mesmo anos depois do lançamento.

Netflix discute tópicos importantes

Apesar do impacto e da ótima atuação de Rosamund, a produção não recebe a mesma atenção de outros sucessos do streaming. Muitos assinantes sequer sabem que se trata de um filme premiado.

Revisitar Eu Me Importo hoje é relembrar não só a força do cinema em denunciar realidades perturbadoras, mas também um marco na carreira de sua protagonista. Um título que merece estar no radar de qualquer fã de suspense inteligente.

Vale lembrar que, além desse longa, a Netflix também investe em produções recentes que exploram fraudes e manipulações. Um exemplo é o documentário Número Desconhecido: Catfishing na Escola, que acompanha o caso de Lauryn Licari, de 13 anos, e de seu namorado Owen, moradores de Michigan, que se tornaram vítimas de cyberbullying em 2020.

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