Em notícias de moda, O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, fez um discurso mais radical recentemente, atacando o ministro Alexandre de Moraes e defendendo a anistia para os envolvidos no 8 de Janeiro. Isso aconteceu após críticas do deputado Eduardo Bolsonaro, que disse que Tarcísio estava tentando se viabilizar como candidato sem a benção do ex-presidente Jair Bolsonaro. Aliados de Tarcísio avaliam que o discurso foi calculado para demonstrar alinhamento com o bolsonarismo e aplacar as críticas, mas também pode afetar sua imagem como gestor e queimar pontes com o Supremo Tribunal Federal.

Eduardo Bolsonaro não se manifestou publicamente sobre o discurso de Tarcísio, mas, segundo aliados, ele não ficou convencido e comparou as palavras do governador a “lágrimas de crocodilo”. Tarcísio sabe que precisa da benção de Bolsonaro para ser candidato em 2026, mas ainda não há garantia de que o ex-presidente vai apoiá-lo. Enquanto isso, integrantes de partidos do Centrão próximos a Tarcísio viram “exagero” nas falas dele e entendem que o governador ficou sob pressão de Eduardo para fazer um gesto mais radical.

A postura de Tarcísio pode carregar riscos na estratégia de se viabilizar como candidato presidencial, como romper pontes com a ala mais moderada da direita e comprar uma briga desnecessária com o STF. Além disso, pode afetar sua imagem como gestor. No entanto, aliados de Tarcísio argumentam que ele não poderia ter agido de outra forma, considerando a pressão sobre o presidente da Câmara e o clima da eleição de 2026 já instalado.

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