bukib
0 bukibs
Columbus, Ohio
Hora local: 15:04
Temperatura: °C
Probabilidade de chuva: %

Dia da Amazônia: 7 artistas da região amazônica para colocar na playlist


Nesta sexta-feira (05.09) celebramos o Dia da Amazônia — um território que não se resume à natureza exuberante, mas que pulsa também em forma de som, palavra e ritmo. A força ancestral de Djuena Tikuna, a elegância mística de Oneide Bastos, a sensibilidade eletrônica de Jaloo e o novo mergulho audiovisual de Gaby Amarantos, com seu álbum Rock Doido, mostram que a Amazônia canta, sim (e de muitos jeitos). Abaixo, reunimos artistas que traduzem essa potência em música para você enriquecer sua playlist.

Djuena Tikuna
Djuena Tikuna
Divulgação
Mais do que cantora, Djuena Tikuna é voz viva da floresta. Diretamente do Alto Solimões, ela canta em tikuna, sua língua ancestral, e transforma cada faixa em manifesto — espiritual, político e poético. Seus álbuns Tchautchiüãne e Wiyaegü são verdadeiros rituais sonoros. Músicas como “Yimegü Rü Nainecüti Igü” e “Maraka’anandê” são lindas e necessárias.
Aíla
Aíla
Divulgação
Pop com dendê do Norte e uma pitada de afronta: Aíla é tudo isso e mais um pouco. Belém é sua raiz, mas sua música pisa firme no agora, misturando brega, carimbó, beats e ativismo. No álbum Sentimental, ela canta o amor, a liberdade e a cidade com faixas como “Sentimental” e “Te Ver” — pra ouvir dançando ou de fone, com um olhar perdido no horizonte amazônico.
Jaloo
Jaloo
Divulgação
Se o tecnobrega foi remixado em linguagem indie, quem fez isso acontecer foi Jaloo. De Castanhal (PA) pro mundo, ela entrega beats, estética, vulnerabilidade e presença. O álbum #1 nos deu “Ah! Dor!” e “Insight”; Mau (2023) mostrou uma Jaloo ainda mais experimental em faixas como “Mau” e “Say Goodbye”.
Oneide Bastos
Oneide Barros
Divulgação
Dama absoluta da música amazônica, Oneide Bastos canta o rio-mar com a sabedoria de quem escuta a floresta há décadas. Amapaense, sua voz carrega lendas, tambores e ancestralidade. Em canções como “Congá”, “Sereia do Rio-Mar” e “Pedra de Rio”, ela nos guia por águas doces e profundas, onde tradição e beleza seguem juntas, firmes e calmas — como o fluxo de um igarapé.
Luê
Luê
Divulgação
Elegante, sensual e pé na terra, Luê traduz o Norte com violino, carimbó e muito charme pop. Em Brasileira do Norte (2024), ela entrega o disco mais solar (e dançante) do ano, com participações de peso como Dona Onete em “Brasileira do Norte” e Gaby Amarantos em “Deusa”. Outras faixas como “Ajuruteua” e “Enluarada” são pura poesia. Um passeio entre o sagrado e o pop chiclete.
Gang do Eletro
Gang do Eletro
Divulgação
Se a pista tremeu em Belém nos anos 2010, a culpa é deles: a Gang do Eletro botou a Amazônia inteira pra dançar ao som de um tecnobrega eletrônico, nervoso e cheio de coreografia. Hinos como “Só No Charminho”, “Velocidade do Eletro” e “Galera da Laje” são pura energia periférica com brilho nos olhos (e no figurino). O som é intenso, colorido e impossível de ouvir sentado.
Gaby Amarantos
Gaby Amarantos
Cris Vidal/Divulgação
Rainha do tecnobrega, deusa do Pará e ícone pop brasileiro, Gaby Amarantos nunca deixou a Amazônia sair de cena — pelo contrário, ela a colocou no centro do palco. De “Ex Mai Love” a “Beba Doida”, ela revolucionou o som do Norte com glitter e batidão. Agora em 2025, ela vai além com Rock Doido, seu novo álbum visual, um projeto híbrido e feroz que mistura ancestralidade e afrofuturismo como só ela sabe fazer. Revolucionária, sempre.