O apresentador e humorista Danilo Gentili está envolvido em uma polêmica judicial que vai muito além dos palcos e das telas. Segundo informações reveladas pela coluna da jornalista Fábia Oliveira do portal Metrópoles, Gentili está sendo processado pela imobiliária Sá Lopes, que o acusa de agir de forma desleal durante a compra de dois imóveis comerciais.
A empresa pede uma indenização de R$ 225 mil, valor correspondente à comissão que teria direito pela intermediação da venda.
O caso gira em torno da aquisição de duas lojas que estavam sob administração da empresária Maria Helena Peres de Oliveira. Esses imóveis, segundo a imobiliária, estavam alugados para uma empresa ligada ao próprio Gentili. Ao demonstrar interesse em comprá-los, o humorista teria procurado a Sá Lopes para que a negociação fosse conduzida com a proprietária. A imobiliária afirma que iniciou os trabalhos de intermediação, atuando nos interesses de ambas as partes.
No entanto, o que parecia ser uma negociação comum acabou se tornando um imbróglio jurídico. A Sá Lopes alega que, após colocar Gentili e Maria Helena em contato direto — a pedido da própria vendedora — ambos teriam fechado o negócio sem a participação da empresa. A imobiliária afirma que foi excluída da transação e só tomou conhecimento da venda por meio de um e-mail enviado por Gentili a uma das sócias da empresa.
Segundo o conteúdo da ação judicial, Gentili teria informado que o valor pago à vendedora já incluía a comissão devida à imobiliária, e que Maria Helena se comprometeu a repassar esse montante. No entanto, até o momento, a Sá Lopes não teria recebido nenhum pagamento referente à comissão, o que motivou o processo.
A imobiliária sustenta que os dois réus — Danilo Gentili e Maria Helena — agiram de forma coordenada para evitar o pagamento da comissão, mesmo sabendo que ela era devida. Os imóveis foram vendidos por mais de R$ 3,7 milhões, e a comissão de 6% sobre esse valor totaliza os R$ 225 mil que estão sendo cobrados judicialmente.
Danilo Gentili: ação pede que réus sejam condenados de forma solidária
A ação pede que ambos sejam condenados de forma solidária, ou seja, que qualquer um dos dois possa ser responsabilizado pelo pagamento integral da quantia. A empresa argumenta que desempenhou papel fundamental na aproximação das partes e que foi injustamente deixada de fora da conclusão do negócio.
Ainda de acordo com a coluna, Danilo Gentili ainda não se pronunciou oficialmente sobre o processo. A empresária Maria Helena também não comentou o caso. A ausência de declarações públicas aumenta a curiosidade em torno do desfecho dessa disputa, que pode ter implicações financeiras significativas para os envolvidos.
A expectativa agora é que a justiça analise os argumentos apresentados pela Sá Lopes e pelos réus, decidindo se houve ou não má-fé na condução da negociação. Se condenados, Gentili e Maria Helena poderão ter que arcar com o valor integral da comissão, além de eventuais custos processuais.
