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Retrospectiva 2025 – Gilberto Gil dá ótima resposta ao tempo rei em turnê que se destacou na temporada nacional

Retrospectiva 2025: O Ano da Música Brasileira

O ano de 2025 foi marcado por emoções extremas para o cantor e compositor Gilberto Gil. Na vida pessoal, ele enfrentou a dor da morte de sua filha Preta Gil, mas no plano profissional, teve um ano de alegrias com a turnê “Tempo Rei”. Essa turnê, que começou em março em Salvador e ainda está em curso, se destacou na temporada nacional concorrida, com apresentações agendadas até março de 2026.

A turnê “Tempo Rei” é um resumo de mais de 60 anos de carreira de Gilberto Gil, com um roteiro calcado em sucessos do período de 1965 a 1985. Além dos hits, a turnê também contou com aparições de convidados especiais, como Roberto Carlos, Marisa Monte, Caetano Veloso e Chico Buarque. A última aparição de Preta Gil em um palco foi ao lado do pai, em 26 de abril, quando cantaram “Drão” em apresentação da turnê “Tempo Rei” em São Paulo.

Outros grandes nomes da música brasileira também brilharam nos palcos em 2025. Maria Bethânia estreou um show comemorativo dos 60 anos de carreira, apresentando um espetáculo à altura do histórico da intérprete nos palcos. Marisa Monte estreou a turnê “Phonica”, enquadrando sucessos na moldura de orquestra sinfônica sem perder o apelo pop. Vanessa da Mata também brilhou no show “Todas elas”, mostrando uma espantosa evolução vocal.

  • Caetano Veloso criou um vigoroso show para o circuito dos festivais.
  • Ivan Lins festejou 80 anos com um show retrospectivo.
  • Flávio Venturini repassou páginas de um livro bom no show “Minha história”.
  • João Bosco alimentou saudades e esperanças do Brasil no sabor tupi do show “Boca cheia de frutas”.

Fora da rota das grandes casas, foi possível testemunhar a exuberância de Marcos Sacramento no show de lançamento do álbum “Arco”, o show “Afim” de Zé Ibarra, Alice Caymmi cantando o repertório de Nana Caymmi, a apoteose de Ilessi no show de lançamento do álbum “Atlântico negro”, e Ayrton Montarroyos e o violonista João Camarero pulsarem afinados no compasso das “músicas do coração” de show em duo.

Em resumo, o pulso da MPB ainda pulsa nos palcos do Brasil, dando uma bela resposta coletiva ao tempo rei. Com tantos shows memoráveis, 2025 foi um ano inesquecível para a música brasileira.

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