Mãe Carmen: Uma Vida de Acolhimento e Resistência
Mãe Carmen de Oxaguian, ialorixá do Terreiro do Gantois, em Salvador, recebeu reverências de familiares, amigos e autoridades políticas e artísticas após sua morte. Ela foi lembrada como uma “guerreira” da mudança e uma acolhedora, que deixou um legado de espiritualidade e resistência.
Filha mais nova de Mãe Menininha do Gantois, Mãe Carmen estava internada no Hospital Espanhol, em Salvador, devido a uma gripe, e faleceu após 23 anos como ialorixá do terreiro. Seu corpo foi velado no Terreiro do Gantois, onde ela foi homenageada por filhos e filhas de santo, como Thiago Coutinho, que destacou seu legado de acolhimento e espiritualidade.
Legado de Mãe Carmen
Mãe Carmen foi lembrada como uma referência para outras casas de axé, e sua influência foi sentida em momentos marcantes da trajetória de outras ialorixás, como Mãe Cléo, do Ilê Axé Opô Afonjá. Ela também foi elogiada por sua elegância, inteligência e diplomacia, sendo comparada à rainha Elizabeth II.
A líder espiritual do Terreiro São Jorge Filho da Gomeia, Mameto Kamurici, definiu a morte de Mãe Carmen como um renascimento para a eternidade, e fez um chamado à união e à continuidade do legado no candomblé. Políticos e artistas, como o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, e a cantora Maria Bethânia, também prestaram homenagens à ialorixá.
- Mãe Carmen deixa duas filhas, três netos e quatro bisnetos.
- Ela foi ialorixá do Terreiro do Gantois por 23 anos.
- Sua morte foi lamentada por autoridades políticas e artísticas.
Em resumo, Mãe Carmen de Oxaguian foi uma figura importante no candomblé, conhecida por sua acolhidade, espiritualidade e resistência. Seu legado será preservado pelas filhas e filhos de santo, e sua memória será eternizada como uma “guerreira” da mudança e uma acolhedora.
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