Caso Diddy: Pedido de Soltura Imediata e Questionamento da Punição

O rapper Sean “Diddy” Combs entrou com um pedido de soltura imediata nos Estados Unidos, contestando a validade de sua pena de 50 meses de prisão. A defesa do artista alega que a punição aplicada pelo tribunal federal foi excessiva e baseada em interpretações que extrapolaram o veredito do júri.

A defesa de Combs, liderada pela advogada Alexandra A.E. Shapiro, argumenta que o juiz Aran Subramanian atuou como um “décimo terceiro jurado” e ignorou a decisão final dos jurados. O recurso de 84 páginas ressalta que, para os crimes pelos quais Combs foi condenado, as sentenças costumam ser inferiores a 15 meses, mesmo em situações onde há comprovação de coerção.

Histórico do Caso

Diddy foi condenado em julho por duas acusações de transporte para fins de prostituição, mas foi absolvido de crimes mais graves, como tráfico sexual e extorsão. Durante a audiência de sentença em outubro, o juiz Subramanian citou o histórico de violência do rapper e afirmou que a mesma força usada para ferir mulheres deveria ser utilizada para ajudá-las.

A defesa também questiona a condenação utilizando um argumento baseado na Primeira Emenda da Constituição americana, alegando que as interações sexuais e as filmagens realizadas por Combs estariam protegidas pelo direito à liberdade de expressão.

• A defesa de Combs argumenta que a punição foi excessiva e baseada em interpretações que extrapolaram o veredito do júri.
• O juiz Subramanian citou o histórico de violência do rapper e afirmou que a mesma força usada para ferir mulheres deveria ser utilizada para ajudá-las.
• A defesa questiona a condenação utilizando um argumento baseado na Primeira Emenda da Constituição americana.

Atualmente, Sean Combs cumpre sua pena no Instituto Correcional Federal Fort Dix, em Nova Jersey. Caso o recurso não prospere, sua data de libertação está prevista apenas para maio de 2028.

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