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‘Anaconda’: Nem humor certeiro de Selton Mello salva homenagem tosca a filme original; g1 já viu

Resenha Crítica: “Anaconda” Não Consegue Justificar sua Existência

O novo filme “Anaconda”, estreando nos cinemas brasileiros, tenta homenagear o thriller de 1997 de forma cômica, mas infelizmente não consegue justificar sua existência. A presença de Selton Mello, conhecido por seu talento em comédias, é de longe o melhor aspecto do filme, mas não é o suficiente para compensar as limitações da produção.

A escolha do alvo da homenagem, um filme B que conquistou status cult, dificulta a empatia pelos protagonistas interpretados por Jack Black e Paul Rudd. Eles são forçados a repetir o tempo inteiro o quanto gostam do suspense estrelado por Jennifer Lopez e Jon Voight, o que se torna cansativo. A trama segue a história de amigos de meia-idade com ambições cinematográficas fracassadas que vão à Amazônia para filmar uma continuação/recomeço da aventura com a cobra gigante.

  • O diretor/corroteirista Tom Gormican consegue emprestar à história um pouco de sensibilidade para metalinguagens, como demonstrado em “O peso do talento” (2022).
  • No entanto, as limitações orçamentárias são visíveis, com a nova cobra gigante feita com computação gráfica sendo muito mais tosca do que se poderia justificar.
  • O cenário que deveria emular a Amazônia brasileira nunca convence, especialmente para o público brasileiro.

A simpatia do público diminui com a escalação da portuguesa Daniela Melchior no papel de uma local, que precisa ser dublada sempre que abre a boca para falar em português. Sem Selton Mello, o filme sofre terrivelmente, e as risadas arrancadas por Rudd, Black, Thandiwe Newton e Steve Zahn não são suficientes para salvar a produção.

Em resumo, o novo “Anaconda” não consegue justificar sua existência, e a presença de Selton Mello não é o suficiente para compensar as limitações da produção. O filme deixa o público se perguntando “por que?” em várias ocasiões, o que não é um bom sinal.

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