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O Elo Amoroso entre Amaro Freitas e Emicida

O álbum mais recente de Emicida, “Racional volume 2 – Mesmas cores e mesmos valores”, lançado em 11 de dezembro, apresenta uma conexão especial com o pianista pernambucano Amaro Freitas. Essa parceria é uma das mais fortes do álbum e reflete a habilidade de Emicida em estabelecer pontes entre diferentes estilos e gêneros musicais.

Amaro Freitas, que vem ganhando aclamação no universo do jazz, participou de três faixas do álbum de Emicida. A primeira delas, “Bom dia né, gente? (ou saudade em modo maior)”, é uma música composta por Amaro a partir de áudios de Jacira Roque de Oliveira, a mãe de Emicida, falecida em 2015. O piano de Amaro embasa os áudios de Jacira, criando um elo amoroso entre os dois artistas.

Além disso, Amaro Freitas também toca em “Finado neguim mesmo?” e “Us memo preto zica”, duas faixas que reforçam a conexão entre o pianista e o rapper. Essa parceria promove o encontro entre matrizes negras oriundas da mesma África matricial, já que jazz e rap descendem da mesma diáspora negra que liga a música do mundo com os sons do continente africano.

  • A conexão de Amaro Freitas com Emicida é um exemplo de como a música pode transcender fronteiras e estilos.
  • A parceria entre os dois artistas reflete a habilidade de Emicida em estabelecer pontes entre diferentes gêneros musicais.
  • O elo amoroso entre Amaro Freitas e Emicida é um exemplo de como a música pode ser uma forma de expressar amor e respeito.

O encontro de Amaro Freitas com Criolo, outro rapper paulistano, foi fundamental para estabelecer a conexão com Emicida. Com Criolo, Amaro já havia se conectado em gravações com Milton Nascimento e Dino D’Santiago, cantor e compositor português de ascendência cabo-verdiana. O trio formado por Amaro, Criolo e Dino já tem um álbum pronto para ser lançado em 2026.

Com Emicida, Amaro Freitas se espraia em mais um segmento da música brasileira, demonstrando sua habilidade em expandir fronteiras musicais com um piano de toque universal e intimamente enraizado nas matrizes negras da música de Pernambuco.

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