Giorgio Armani morreu aos 91 anos. A notícia foi confirmada pelo Grupo Armani nesta quinta-feira (04.09). O estilista foi um dos maiores símbolos de elegância e autonomia criativa na moda — à frente de uma das mais longevas marcas independentes em atividade. Fundador de um verdadeiro império que leva seu nome, transformou a moda com sua nova abordagem de desconstrução da alfaiataria nos anos 1970 e 80. Confira seis ensinamentos que Giorgio Armani deixou em entrevista à Vogue.
“Minha mãe costumava dizer que se você deseja criar beleza, faça apenas o que for necessário e nada mais. Elegância é o essencial — no vestido, no design e no comportamento.”
“O trabalho é o que me mantém energizado. Tenho sorte, pois sou curioso e movido pelo desejo de me DESAFIAR. Sou tão apaixonado pelo processo criativo agora quanto era quando comecei.”
“A moda deve servir ao usuário. Embora nasça da imaginação de um designer, ela só se torna moda quando é comprada e usada por um cliente.”
“Posso criar em meus próprios termos e explorar ideias livre de qualquer exigência de responder a outra pessoa. O benefício disso não tem preço. É por isso que, embora tenha sido abordado muitas vezes, sempre rejeitei ofertas para que minha empresa fosse comprada.”
“Espero ser lembrado por minha promoção de um ideal de estilo atemporal, em vez de uma moda movida a tendências. Gostaria que as pessoas entendessem os grandes avanços que fiz na desconstrução das roupas de alfaiataria nos anos 70 e 80, o que, acredito, contribuiu muito para a expectativa de hoje de que as roupas devem ser confortáveis, além de ter uma boa aparência.”
“Para mim, é simplesmente poder trabalhar, ser capaz de concretizar minhas ideias, criar produtos bonitos que deixem as pessoas felizes e administrar uma empresa que traga um senso de propósito e satisfação para aqueles que nela trabalham.”