Os Emojis que Não Existem: O Efeito Mandela
Os emojis são uma parte integral da nossa comunicação digital, permitindo que expressemos emoções e ideias de forma rápida e eficaz. No entanto, alguns símbolos que parecem familiares podem não estar disponíveis entre os emojis, levando a uma ilusão de que eles existem. Isso é conhecido como o Efeito Mandela, um fenômeno de memória coletiva falsa.
O Efeito Mandela foi cunhado pela pesquisadora Fiona Broome, que notou que muitas pessoas acreditavam que o ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, havia morrido na prisão na década de 1980, quando na verdade ele faleceu em 2013. Esse fenômeno ocorre quando diversas pessoas se convencem coletivamente de que algo é real quando, na verdade, nunca aconteceu.
Alguns exemplos de emojis que são fruto do Efeito Mandela incluem:
- Cavalo-marinho: A suposta presença desse emoji nos teclados digitais confundiu muitos usuários, mesmo que ele nunca tenha existido.
- Peixe-espada: Embora outros animais marinhos estejam disponíveis como emojis, o peixe-espada não está.
- Ladrão: A imagem de um ladrão com roupa listrada em preto e branco é comum em desenhos animados e filmes, mas esse emoji nunca foi aprovado.
- Caminhante (trilheiro): É comum ver representações de pessoas equipadas para trilhas, mas esse símbolo nunca foi aprovado pelo Consórcio Unicode.
Esses exemplos mostram como o Efeito Mandela pode levar a uma falsa lembrança coletiva de que certos emojis existem, mesmo que nunca tenham sido lançados. É importante lembrar que a memória humana é falível e que a informação disponível na internet pode ser enganosa.
Em resumo, o Efeito Mandela é um fenômeno fascinante que destaca a complexidade da memória humana e a importância de verificar a informação antes de aceitá-la como verdadeira. Ao entender melhor esse fenômeno, podemos evitar a disseminação de informações falsas e manter uma comunicação mais precisa e eficaz.
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