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Cometa Interestelar 3I/ATLAS: Origem e Características
O cometa 3I/ATLAS, avistado pela primeira vez em 1º de julho, tem atraído a atenção dos astrônomos devido às suas características únicas, como sua alta velocidade e trajetória hiperbólica no espaço. No entanto, a origem do objeto interestelar ainda é um mistério que os cientistas estão tentando desvendar.
De acordo com análises realizadas por cientistas, o cometa está atualmente em “passeio” pelo Sistema Solar interno, tendo feito sua aproximação máxima de Marte em 3 de outubro, a cerca de 30 milhões de quilômetros do planeta. O periélio, ou ponto de maior aproximação do Sol, deve ocorrer em 30 de outubro, quando o 3I/ATLAS chegará a cerca de 210 milhões de quilômetros da estrela.
Uma nova pesquisa sugere que o 3I/ATLAS pode ter se originado na fronteira da Via Láctea primitiva. Os autores do estudo utilizaram dados do telescópio espacial Gaia, da Agência Espacial Europeia (ESA), para reconstruir a trajetória do cometa 4,27 milhões de anos atrás e identificar 62 estrelas próximas que poderiam ter desviado o seu caminho.
As principais descobertas do estudo incluem:
- Nenhuma das estrelas na vizinhança solar consegue explicar a trajetória e a alta velocidade do 3I/ATLAS.
- Apenas uma estrela com cerca de 70% da massa do Sol teve influência mínima sobre a trajetória do cometa.
- O 3I/ATLAS pode ter se originado na borda do disco fino da Via Láctea, que é a região que corta o bojo central da nossa galáxia.
Se confirmada a hipótese de que o cometa interestelar se originou na fronteira entre o disco fino e o disco espesso, ele pode ter cerca de 10 bilhões de anos, mais que o dobro da idade do Sol. Isso sugere que o cometa foi ejetado de uma região primordial, possivelmente de um sistema planetário antigo.
Os cientistas reconhecem que essa abordagem é limitada, já que considera apenas alguns milhões de anos da história do cometa ao avaliar a influência das estrelas próximas. Durante a passagem do 3I/ATLAS pelo Sistema Solar, instrumentos de observação espacial localizados na órbita da Terra, de Marte e até mesmo de Júpiter poderão ser cruciais para fornecer dados mais detalhados sobre o objeto interestelar.
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