O Fim do Mundo no TikTok: Uma Análise do Primeiro Grande Evento Apocalíptico
O TikTok, uma plataforma de vídeos curtos, vivenciou seu primeiro grande evento de fim do mundo nesta terça-feira, 23 de setembro. A data viralizou como a primeira grande “corrente do fim do mundo” dentro do aplicativo, após declarações do pastor sul-africano Joshua Mhlakela, que afirmou que Jesus teria revelado a ele a data do arrebatamento: 23 e 24 de setembro de 2025.
A teoria ganhou força após a divulgação da previsão, que coincide com o período do Rosh Hashaná, o Ano Novo Judaico. Rapidamente, a fala de Mhlakela foi parar no TikTok e deu origem à hashtag #RaptureTok, que já reúne centenas de milhares de postagens. Alguns usuários compartilham rotinas de preparação para o arrebatamento, como deixar senhas de celular acessíveis para familiares ou comprar Bíblias em atacado para “quem ficar para trás”.
Reações no TikTok
Os usuários do TikTok reagiram de forma diversa à previsão apocalíptica. Alguns levam a sério a possibilidade do fim do mundo, enquanto outros usam o humor para lidar com a situação. Paródias circulam com dicas absurdas, como “estoque fitas VHS de Shrek, que será a nova moeda do futuro”. O humor, somado à viralização de vídeos explicativos e reações céticas, ajuda a manter o tema nos trending topics.
Alguns exemplos de reações no TikTok incluem:
- Usuários compartilhando rotinas de preparação para o arrebatamento
- Paródias com dicas absurdas
- Vídeos explicativos e reações céticas
O Fascínio por Previsões de Fim do Mundo
Previsões apocalípticas não são novidade. Em 1844, milhares de pessoas esperaram em vão o retorno de Cristo no episódio conhecido como Grande Desapontamento. No século XX, até a passagem do Cometa Halley gerou pânico, com vendedores oferecendo “pílulas contra o cometa”. Mais recentemente, em 2012, o suposto “fim do calendário maia” movimentou o imaginário global.
Para estudiosos da religião, momentos de instabilidade política, econômica e social aumentam a adesão a teorias apocalípticas. Não por acaso, o discurso ganha força em 2025, em meio a crises e tensões globais.
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