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22 dos 34 “sinais vitais” da Terra estão no vermelho, diz estudo. Mas o que isso significa?

Estado do Clima 2025: 22 dos 34 “Sinais Vitais” da Terra em Alerta Máximo

O relatório Estado do Clima 2025, publicado recentemente na revista BioScience, apresenta um cenário alarmante sobre o clima do planeta. De acordo com o estudo, 22 dos 34 “sinais vitais” da Terra estão em alerta máximo, enquanto os 12 restantes apresentam acentuado declínio.

Os “sinais vitais” são indicadores que medem a “saúde” do planeta, incluindo a concentração atmosférica de dióxido de carbono e metano, o conteúdo de calor dos oceanos, as flutuações do nível do mar e a frequência de dias extremamente quentes em relação à média histórica de 1961 a 1990. A maioria desses indicadores atingiu níveis recordes em 2024 e 2025 parece seguir a mesma trajetória.

Riscos Climáticos Críticos

O relatório identifica quatro riscos climáticos críticos:

  • O ciclo do efeito estufa
  • A perda de biodiversidade
  • A escassez de água doce
  • O enfraquecimento da Circulação Meridional de Revolvimento do Atlântico (AMOC)

Esses riscos estão interconectados e podem desencadear reações em cadeia, intensificando o aquecimento global e desencadeando consequências perigosas, como o colapso das calotas polares e o derretimento do permafrost.

Consequências do Aquecimento Global

O aquecimento global é proporcional à quantidade de carbono emitido para a atmosfera por diferentes atividades, sobretudo as antrópicas. As consequências do aquecimento global incluem:

  • O aumento da temperatura da superfície
  • O derretimento das geleiras
  • A perda de biodiversidade
  • A escassez de água doce

Os cientistas afirmam que ainda há tempo para reverter a crise, mas é necessário uma ação rápida e eficaz para reduzir as emissões de carbono e estabilizar o aquecimento abaixo de níveis perigosos.

Países como o Reino Unido, a Irlanda, a Suíça e a Noruega já eliminaram o carvão de suas matrizes energéticas, enquanto a União Europeia e a Nigéria fizeram progressos na redução de emissões. Além disso, as taxas de desmatamento na Amazônia também caíram e a energia renovável segue batendo recordes de produção.

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