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14 Anos Sem Steve Jobs: O Legado e o Futuro da Apple
Há 14 anos, o mundo perdia uma de suas mentes mais brilhantes com a morte de Steve Jobs, o visionário que revolucionou a relação entre tecnologia e criatividade. Como cofundador da Apple em 1976, Jobs transformou uma pequena garagem em Cupertino, na Califórnia, no berço de inovações que moldaram a atual era digital.
Com uma visão que combinava design, funcionalidade e propósito, sua filosofia deu origem a produtos como o Macintosh, o iPod, o iPhone e o iPad. Jobs via a tecnologia não como apenas uma ferramenta, mas como extensão da experiência humana. Sua morte precoce, devido a complicações de um câncer, marcou o fim de uma das trajetórias mais marcantes da história empresarial moderna.
Seu legado continuou vivo na Apple, com o foco na qualidade, a obsessão por simplicidade e a crença de que “as pessoas que são loucas o bastante para achar que podem mudar o mundo são as que o mudam”. Essa filosofia foi herdada por Tim Cook, que assumiu o cargo de CEO após a saída de Jobs e multiplicou o valor de mercado da Apple, ultrapassando os trilhões de dólares.
A Era Pós-Jobs e a Sucessão de Cook
Agora, com Cook prestes a completar 65 anos e em meio ao atraso da Apple na era da inteligência artificial, a empresa se prepara para uma nova sucessão no comando. O atual vice-presidente sênior de engenharia de hardware da empresa, John Ternus, é o principal nome para o cargo de CEO.
Ternus está na Apple desde 2001 e teve participação central na criação de produtos como o iPad, o iPhone e os AirPods. Ele é engenheiro formado pela Universidade da Pensilvânia e foi peça-chave na transição dos Macs para utilização de chips próprios da linha Apple Silicon. Com 50 anos, Ternus é visto como uma forma da empresa se reaproximar de suas raízes de engenharia e inovação.
Os atrasos da Apple com a Siri alimentada com IA generativa fizeram a empresa perder um pouco de sua relevância com assistentes virtuais frente à concorrência do ChatGPT e do Gemini. No entanto, com Ternus no comando, a Apple pode se voltar novamente à engenharia de produto, em uma época em que software e IA são o novo campo de disputa.
- John Ternus: o possível sucessor de Tim Cook, com experiência em engenharia de hardware e participação em projetos como o iPad e o iPhone.
- Engenharia de produto: a Apple pode se reaproximar de suas raízes de inovação com Ternus no comando.
- Inteligência artificial: a empresa precisa se recuperar do atraso na era da IA para manter sua relevância no mercado.
Enquanto Jobs representava um gênio criativo e Cook um gestor pragmático, Ternus pode vir como uma fusão da técnica com a visão: um líder que conhece o DNA da Apple e pode reacender a inovação na companhia.
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