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10 livros para pensar sobre temas raciais neste Dia da Consciência Negra

10 Livros para Refletir sobre Temas Raciais no Dia da Consciência Negra

No Brasil, o Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro, data que marca a morte de Zumbi dos Palmares, um importante líder quilombola do século 17. Essa data é um marco importante para refletir sobre a identidade negra no país, que, apesar de representar a maioria da população, ainda é historicamente invisibilizada. Neste contexto, a leitura se torna uma ferramenta poderosa para memória, reparação e orgulho.

Com mais de 112 milhões de pessoas negras no Brasil, de acordo com o IBGE em 2022, é fundamental abordar temas raciais de forma profunda e reflexiva. A literatura oferece uma janela para entender essas questões, proporcionando uma oportunidade para explorar a experiência negra de maneira rica e multifacetada. Aqui estão 10 livros que convidam à reflexão sobre a negritude e os desafios enfrentados pela comunidade negra.

Livros para Refletir sobre a Negritude

  • Uma Negra Comédia, de Fábio Gonçalves: Uma narrativa que combina humor, tragédia e ironia, retratando a vida de um jovem na periferia de São Paulo.
  • A Outra Garota Negra, por Zakiya Dalila Harris: Um romance que explora o racismo e as dinâmicas de poder no ambiente corporativo, através da história de duas mulheres negras em uma editora.
  • A Rainha da Rua Paissandu, por Ruth de Souza e Lázaro Ramos: Uma obra que reúne os relatos da vida de Ruth de Souza, uma das primeiras atrizes negras a se apresentar no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
  • Pele Negra, Máscaras Brancas, por Frantz Fanon: Um clássico da literatura antirracista, que combina relatos pessoais e análise intelectual para entender o impacto do racismo na identidade negra.
  • Pequeno Manual Antirracista, por Djamila Ribeiro: Um guia prático para aqueles que desejam aprofundar sua percepção sobre discriminações racistas estruturais.
  • Nasci Odara, por Ana Marice Teixeira Ladeia: Uma obra que narra a trajetória de uma mulher trans, preta e periférica, através de um encontro entre a autora e a protagonista.
  • Uma Preta em Paris, por Isabelle Mesquita: Uma autobiografia que relata a jornada da autora entre o subúrbio da Pavuna e as ruas de Paris, enfrentando desafios impostos pelo racismo e pela desigualdade.
  • Os Tambores de São Luís em Quadrinhos, por Josué Montello, Iramir Araújo, Ronilson Freire e Rom Freire: Uma adaptação em quadrinhos do romance histórico de Josué Montello, que aborda a escravidão e a resistência negra.
  • Errantes, por Rešoketšwe Manenzhe: Uma narrativa que acontece na África do Sul em 1927, explorando as consequências da Lei da Imoralidade e a saga familiar de Abram e sua esposa Alisa.
  • A Cor que Nos Separa, por Daniel Tonetto: Uma reflexão contundente sobre o racismo estrutural no Brasil, através da história de Theodora Borges, uma médica e física quântica que revela uma história familiar marcada por segredos e tensões raciais.

Esses livros oferecem uma oportunidade para mergulhar na experiência negra, entender as lutas e desafios enfrentados pela comunidade negra e refletir sobre a importância da consciência negra no Brasil. Através da leitura, podemos nos aproximar da realidade de muitos brasileiros e brasileiras, construindo uma sociedade mais justa e igualitária.

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