Wicked: Parte 2 – Uma Decisão Acertada
O filme Wicked: Parte 2 chegou aos cinemas como a conclusão de uma história marcada por rivalidades, revelações e pelo confronto final entre Glinda e Elphaba. A produção precisava fechar pontas abertas no primeiro filme e, ao mesmo tempo, entregar uma conexão forte com o clássico O Mágico de Oz.
Uma das decisões mais inteligentes da adaptação foi manter Dorothy oculta, sem mostrar seu rosto. À primeira vista, a escolha parece simples, mas dentro da lógica narrativa do filme, ela se revela uma das decisões mais inteligentes da adaptação. A presença de Dorothy poderia engolir a protagonista em seu momento mais decisivo.
Existem dois pontos principais que justificam essa decisão:
- A presença de Dorothy poderia desviar o foco da jornada emocional de Elphaba, que sempre foi o coração da história.
- Avoidar uma onda de rejeição ao revelar um rosto que carregaria expectativas impossíveis, pois Dorothy é um ícone cultural há quase um século.
Com essa abordagem, Wicked: Parte 2 preserva a força de sua protagonista, impede distrações e mantém o foco emocional onde a história exige. O resultado é um final mais equilibrado, que respeita o peso dramático construído ao longo dos dois filmes e prepara a transição para o mito que conhecemos.
A decisão também reforça o tom do filme, permitindo que o público se concentre no que realmente importa: o impacto da chegada da garota do Kansas na vida de Elphaba e no destino de Oz. Além disso, a produção alcançou 69% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes e 95% do público.
Em resumo, Wicked: Parte 2 é um filme que acerta ao manter Dorothy oculta e funciona melhor por causa disso. A decisão inteligente da produção permitiu que o filme se concentrasse na jornada emocional de Elphaba e mantivesse o foco emocional onde a história exige.
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