Um clique no botão, e o café sai sozinho. Outro comando, e o robô aspirador começa a limpar a casa. Pode parecer pouco, mas basta lembrar da cozinha dos anos 1990 para perceber o quanto os eletrodomésticos evoluíram. As geladeiras barulhentas, com ímãs na porta, deram lugar aos modelos frost free; o fogão de quatro bocas foi substituído por cooktops; o telefone com fio na parede virou smartphone, ou Alexa; e a TV de tubo no balcão se transformou em uma OLED finíssima. Antes, tudo era grande, pesado e com funções limitadas — agora, é tudo smart.
Para te mostrar a real virada dos últimos 30 anos, e o que vem pela frente, o TechTudo fez um comparativo dos aparelhos de ontem e de hoje. Confira!
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Antes e depois: veja como os eletrodomésticos mudaram nos últimos 30 anos
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Antes e depois: veja como os eletros mudaram em 30 anos
Geladeira branca vs. Geladeira inox com painel touch
Fogão 4 bocas com acendimento manual vs. Cooktop por indução
Máquina de lavar com agitador central vs. Lava e seca
Micro-ondas vs. Micro-ondas com air fryer e grill
Fritadeira convencional vs. Air fryer
Panela de pressão comum vs. Panela elétrica
Cafeteira de coador vs. Cafeteira programável
Aspirador de pó com saco vs. Robô aspirador com mapa da casa
Telefone com fio na parede vs. Assistente de voz na bancada
Televisão de tubo vs. Smart TVs ultrafinas
1. Geladeira branca vs. Geladeira inox com painel touch
Trinta anos atrás, a geladeira padrão era branca, com pouco espaço interno, controles manuais e alto consumo de energia. Para ajustar a temperatura, era preciso abrir a porta e girar um botão escondido atrás das prateleiras. O degelo, na maioria das vezes, era feito com a ajuda de um secador de cabelo.
Hoje, os modelos evoluíram tanto no visual quanto nas funções. O acabamento em inox escovado é comum, os painéis digitais permitem controlar a temperatura com um simples toque, e o descongelamento manual ficou no passado com a tecnologia frost free. Funções como modo férias, alarme de porta aberta e prateleiras retráteis também se tornaram frequentes.
Agora, o futuro já começa a ganhar forma. Alguns modelos contam com inteligência artificial integrada, que faz a leitura automática dos alimentos armazenados por meio de telas na porta, sem que seja necessário abrir o aparelho. Esses sistemas também sugerem receitas com base no que há dentro, com as opções sendo exibidas diretamente em apps no celular. Além disso, sensores devem evoluir para detectar gases liberados por frutas e verduras, ajudando a identificar alimentos prestes a estragar e evitando desperdícios.
Geladeira antiga vs geladeira french door
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2. Fogão com acendimento manual vs. Cooktop por indução
O fogão de quatro bocas com acendimento manual ainda é comum nas cozinhas brasileiras. É barato, fácil de usar e dá conta do básico. Nos anos 90, acender com fósforo e limpar grelhas engorduradas fazia parte da rotina. Depois, vieram os modelos com acendimento automático e fornos mais precisos, mas pouca coisa mudou no uso.
A partir dos anos 2010, porém, surgiram alternativas que mudaram completamente a experiência de cozinhar, como os cooktops de indução. Sem fogo, sem grelhas e com aquecimento direto no fundo da panela por meio de campos magnéticos, eles oferecem mais segurança, reduzem perdas de calor e ainda facilitam a limpeza. Além disso, contam com controle digital preciso, que ferve água em segundos e desliga automaticamente quando não há panela.
E para quem busca ir além dos modelos tradicionais, já existem opções ainda mais modernas. Fogões invisíveis, embutidos direto na bancada, por exemplo, já são realidade em cozinhas de alto padrão. E a tendência é que, em breve, sensores inteligentes controlem o preparo sozinhos e assistentes de voz sugiram receitas com base no que está à disposição.
Fogão 4 bocas antigo vs cooktop de indução
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3. Máquina de lavar com agitador central vs. Lava e seca
O modelo com agitador central ainda tem espaço nas lavanderias, principalmente pelo preço acessível e pela robustez. No entanto, quem usou esse tipo de lavadora nos anos 1990 e 2000 lembra bem: o tambor girava com força, puxava roupas para o centro e deixava tecidos delicados à mercê da fricção. A lavagem era eficiente, mas agressiva. Além disso, o consumo de água era alto, e os ciclos não contavam com ajuste automático. Para evitar danos às peças, muitos usavam o “saquinho de lavagem” ou optavam por lavar à mão o que era mais sensível.
Com o tempo, surgiram alternativas mais modernas, e a lava e seca passou a ganhar espaço. Embora ainda tenha um preço mais elevado, o investimento se justifica pela economia de água, eficiência energética e praticidade. A maioria dos modelos ainda inclui motor inverter, que reduz a vibração, gera economia e torna o funcionamento mais silencioso, além de sensores que ajustam o ciclo conforme o tipo e a quantidade de roupa.
Olhando adiante, a tendência é que a máquina reconheça o tecido por chip ou QR code na etiqueta e defina o programa ideal, com notificações para limpeza e manutenção antes que surjam problemas.
Máquina de lavar antiga vs Lava e Seca smart
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4. Micro-ondas só para esquentar vs. Micro-ondas com air fryer e grill
O micro-ondas dos anos 90 era quase exclusivo para esquentar comida. Com poucos controles além do timer e da potência, era comum que os alimentos ficassem mal aquecidos: congelados no centro e quentes demais nas bordas.
Com o passar dos anos, os modelos evoluíram e passaram a oferecer novas possibilidades. A geração atual incorpora grill elétrico e sistema de convecção, o que permite gratinar, dourar e até assar. Além disso, o painel digital já vem com receitas pré-programadas, como peixe, arroz, pipoca e carnes, facilitando o preparo do dia a dia.
Inclusive, a conectividade, que antes parecia algo distante, já começou a se tornar realidade. Cada vez mais, os aparelhos se integram a outros dispositivos da casa, ampliando as funções e tornando o uso mais prático e inteligente.
Micro-ondas antigo vs micro-ondas com grill
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5. Fritadeira convencional vs. Air fryer
A fritadeira tradicional ainda aparece em algumas cozinhas, mas o cheiro forte, a sujeira e o descarte da gordura tornam o uso menos prático. A air fryer, por outro lado, representou uma virada na rotina: dispensou o uso de óleo e simplificou o preparo. Em vez de lidar com respingos e sujeira acumulada, basta encaixar a bandeja antiaderente e apertar alguns botões. O processo fica mais limpo, rápido e sem bagunça na bancada.
Os modelos mais modernos oferecem controle preciso de temperatura, entre 80 °C e 200 °C, além de temporizador e desligamento automático. Algumas versões vão além: desidratam frutas, assam bolos e aquecem alimentos como um forno portátil.
O futuro da categoria já começa a mostrar sinais de avanço. Integração com apps, receitas guiadas e controle por zonas de calor são alguns dos recursos que começam a aparecer nos modelos mais modernos. A próxima etapa deve ser o uso de sensores inteligentes, capazes de identificar o tipo de alimento, ajustar tempo e temperatura automaticamente e indicar o ponto ideal.
Fritadeira de óleo vs Air Fryer Oven
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6. Panela de pressão comum vs. Panela elétrica
A panela de pressão tradicional é quase uma relíquia de família. Presente em quase toda cozinha brasileira, funciona no fogão a gás e exige atenção constante. O barulho do apito, o risco de abrir antes da hora ou de entupir a válvula faz muita gente torcer o nariz. Diante dessas limitações, surgiram as panelas de pressão elétricas, que vieram como uma solução prática e segura para facilitar a rotina. Basta programar o tempo, fechar a tampa e pronto: ela cuida de tudo sozinha.
Com isso, cozinhar ficou mais simples e mais seguro. Os modelos mais completos oferecem até 15 modos diferentes de preparo, com controle preciso de pressão e tempo. Outro ponto positivo é o funcionamento silencioso e sem liberação de vapor, o que torna o uso mais tranquilo no dia a dia.
Além da praticidade, esses aparelhos também mantêm os alimentos aquecidos por horas após o preparo, o que ajuda em rotinas corridas. Já pensando nos próximos anos, o esperado é que se tornem ainda mais versáteis, incorporando funções de outros aparelhos.
Panela de pressão vs Panela de pressão elétrica
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7. Cafeteira de coador vs. Cafeteira programável
O café no coador ainda carrega aquele sabor afetivo de casa de vó, mas a rotina acelerada dos últimos anos abriu espaço para soluções mais práticas. As cafeteiras programáveis são um grande exemplo disso: funcionam com timer para iniciar sozinhas no horário escolhido, permitem controlar a intensidade do café e até contam com desligamento automático. Além disso, já existem versões que trazem moedor embutido, jarra térmica e até conexão com aplicativos, permitindo personalizar o preparo pelo celular.
Cafeteira antiga vs Cafeteira programável
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8. Aspirador de pó com saco vs. Robô aspirador com mapa da casa
Quem viveu os anos 90 conhece bem o barulho do aspirador com saco, o fio enrolado, a troca constante do refil e o calor que saía do motor. Carregar o aparelho de um cômodo a outro fazia parte do esforço da faxina. Hoje, os robôs aspiradores são silenciosos, recarregáveis e percorrem a casa sozinhos, mapeando cada ambiente com precisão. Alguns modelos ainda lavam o chão com esfregão embutido.
Os mais avançados criam mapas inteligentes, evitam tapetes, detectam escadas e obstáculos. É possível programar dias e horários de limpeza, acompanhar o trajeto em tempo real e até delimitar áreas onde ele não deve passar. Com sensores de poeira, ajustam automaticamente a potência de sucção e retornam à base ao finalizar a tarefa ou quando a bateria está baixa.
O que vem por aí inclui integração com câmeras e reconhecimento de objetos, permitindo que desviem de diversos objetos. Já existem conceitos que testam robôs capazes de “conversar” com a geladeira e o ar-condicionado para adaptar a limpeza à movimentação e rotina da casa.
aspirador de pó antigo vs robô aspirador
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9. Telefone com fio na parede vs. Assistente de voz na bancada
O telefone fixo já foi o centro da comunicação em casa. Para ligar, era preciso literalmente “rodar um disco”. Hoje, assistentes de voz como Alexa, Google Assistente e Siri assumiram esse papel — e foram além. Eles respondem perguntas, leem receitas, tocam música, controlam luzes e até avisam se o fogão ficou ligado. Também ajudam a, de fato, fazer ligações para outras pessoas.
Telefone de disco vs Alexa
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10. Televisão de tubo vs. Smart TVs ultrafinas
A TV de tubo marcou uma geração com seus 29 polegadas, peso de quase 30 kg e necessidade de estante reforçada. As imagens eram limitadas a 480p, e o acesso aos canais exigia antena externa. Atualmente, as smart TVs entregam telas ultrafinas de até 85 polegadas, resolução 4K ou 8K, HDR dinâmico e acesso direto a plataformas de streaming. E o controle remoto ficou mais enxuto — ou até dispensável, com comandos por voz.
Muitos modelos reconhecem o ambiente e ajustam brilho e som conforme a iluminação da sala. Também se conectam a soundbars, videogames e outros dispositivos por Wi-Fi ou Bluetooth. O futuro desses aparelhos já caminha para painéis dobráveis, telas invisíveis e integração total com automação residencial. A proposta é que a TV desapareça da parede quando desligada, ou funcione como moldura digital, espelho ou central de controle da casa.
TV de tubo vs Smart TV
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