O Banco Central do Brasil informou, na última quinta-feira (24), o vazamento de dados de 46.893.242 chaves Pix. O incidente de segurança envolveu acessos indevidos ao Sisbajud (Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário), operado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em nota, o BC explicou que o vazamento atingiu 11.003.398 pessoas físicas que utilizam o sistema de pagamento. É importante destacar que os dados expostos são cadastrais, portanto, não permitem movimentação de recursos, acesso às contas ou dados financeiros. A seguir, saiba mais sobre o ocorrido.
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Falha de segurança expõe dados cadastrais de mais de 46 milhões de chaves Pix
Getty Images/SOPA Images
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Quais dados foram expostos?
Segundo o comunicado do BC, a falha de segurança ocorreu entre os dias 20 e 21 de julho, e atingiu 46,89 milhões de chaves Pix que estão ligadas às 11 milhões de pessoas. Isso porque cada indivíduo pode ter mais de uma chave Pix, usando CPF, e-mail ou telefone. O órgão explica, ainda, que houve vazamento dos seguintes dados cadastrais: nome do usuário, CPF, instituição de relacionamento, agência, número e tipo da conta, chave Pix, situação, data de criação e data de exclusão da chave Pix.
Além disso, a instituição financeira destaca que o vazamento não expôs dados confidenciais dos usuários. “Não foram expostos dados sensíveis, tais como senhas, informações de movimentações ou saldos financeiros em contas transacionais, ou quaisquer outras informações sob sigilo bancário”, afirma a nota do Banco Central.
Por fim, o órgão relata que já foram adotadas as ações necessárias para apurar o incidente. Mesmo sem a exigência da legislação vigente, pois o vazamento apresenta baixo impacto potencial para os usuários, o Banco Central comunicou o ocorrido publicamente, levando em conta o princípio da transparência.
Cuidado com golpes
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) explica que o problema foi identificado e corrigido, e que a Polícia Federal e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) foram comunicadas. Porém, indica que os usuários desconfiem de contatos desconhecidos e redobrem a atenção em relação à segurança online. Afinal, mesmo que as informações sigilosas não tenham sido expostas, os dados cadastrais podem apresentar riscos, como tentativas de golpes e fraudes virtuais.
Vale ressaltar que o CNJ não entra em contato com os usuários afetados pelo incidente por meio de SMS, e-mail ou chamadas telefônicas. Caso a pessoa queira consultar se foi impactada pelo vazamento de dados, é necessário acessar um canal exclusivo, disponível no site oficial do Conselho Nacional de Justiça.
Com informações de Banco Central, CNJ e g1
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