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Vazamento de óleo de naufrágio da 2ª Guerra se torna emergência ambiental; vídeo

Vazamento de Óleo de Naufrágio da 2ª Guerra Mundial se Torna Emergência Ambiental

A Micronésia, um país formado por mais de 600 ilhas e ilhotas na parte leste da Oceania, declarou estado de emergência ambiental devido a um vazamento de óleo tóxico na região da Lagoa Chuuk. O vazamento é proveniente de um navio da Segunda Guerra Mundial e coloca em risco ecossistemas marinhos e a economia pesqueira do local.

O presidente dos Estados Federados da Micronésia, Wesley Simina, fez um apelo à comunidade internacional, pedindo assistência urgente durante seu discurso na 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) em Nova York. Ele destacou que os remanescentes da guerra agora ameaçam as pescas, as comunidades e os meios de subsistência da região.

Santuário Ameaçado na Micronésia

A Lagoa Chuuk é uma porção de água protegida no Pacífico que abrigou uma importante base naval japonesa até 1944. Após a Operação Hailstone, uma ofensiva aérea feita pelos EUA, mais de 50 navios da frota de guerra japonesa foram destruídos, resultando no surgimento de um dos cemitérios de naufrágios mais conhecidos do mundo.

No entanto, a poluição por óleo proveniente desses navios colocou a Lagoa Chuuk e seus habitantes em alto risco. O caso relatado na Assembleia Geral da ONU teve início em 15 de setembro, quando o governador de Chuuk declarou estado de emergência após a descoberta do vazamento de óleo em 11 de setembro.

  • O vazamento teria origem no navio naufragado Rio de Janeiro Maru e já teria se espalhado por ilhas próximas.
  • O governador pediu assistência de países como EUA e Japão para um financiamento emergencial para conter o vazamento e para a realização de limpeza e avaliação de risco de outros naufrágios com potencial poluidor.
  • Existem mais de 1.200 naufrágios potencialmente poluentes no Oceano Pacífico, sendo que muitos deles são da Segunda Guerra Mundial e estão concentrados na Lagoa Chuuk.

O presidente Simina também enfatizou a necessidade de colaboração e alinhamento dos líderes mundiais com a ciência e a ação diante das graves condições que as nações insulares vivem em tempos de crise climática. “Nenhum país pode enfrentar esse desafio sozinho. Esses compromissos exigem solidariedade”, afirmou.

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