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Tudo em um só lugar: Oncoclínicas combina patologia, genética e IA para agilizar diagnósticos de câncer
O Brasil deve registrar 704 mil novos casos de câncer até o fim deste ano, segundo o triênio 2023-2025 do Instituto Nacional de Câncer (INCA), um dado que acende um alerta sobre a importância do diagnóstico precoce. Em resposta a esse desafio, a Oncoclínicas — maior grupo de tratamento oncológico da América Latina — aposta em inovação e integração tecnológica ao unir, pela primeira vez, técnicas de patologia digital e genômica através da inteligência artificial (IA).
A iniciativa faz parte da vertical OC Medicina de Precisão, laboratório de patologia molecular da Oncoclínicas, e busca democratizar o acesso à oncologia de ponta, acelerando diagnósticos e ampliando as chances de tratamento eficaz em todo o país. A proposta também se propõe a enfrentar desafios estruturais do sistema de saúde brasileiro, como a escassez de patologistas, a fragmentação dos diagnósticos e os atrasos que comprometem o início das terapias.
Um exemplo do impacto da iniciativa envolveu um diagnóstico inicial de câncer do subtipo papilífero com suspeita de origem no pulmão. Com a união entre as duas frentes, foi identificada uma alteração molecular que levou à reclassificação do caso como carcinoma papilífero de tireoide, alterando o diagnóstico e o curso do tratamento para o paciente. Além disso, a solução está presente em três unidades em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, e a plataforma de patologia digital e genômica do laboratório permite a integração de novos algoritmos de IA ao fluxo de trabalho de maneira eficiente e escalável.
- A Oncoclínicas foi a primeira companhia fora dos Estados Unidos a incorporar os algoritmos da Paige, empresa especializada em soluções de patologia digital e IA clínica, à sua rotina diagnóstica.
- A companhia utiliza o “Paige Prostate” para otimizar o diagnóstico de câncer de próstata e o “Breast Paige” para identificação de lesões precursoras e invasivas de tumores mamários.
- A identificação de biomarcadores é essencial para orientar a escolha do tratamento mais adequado para cada paciente, e a tecnologia de IA contribuiu para melhorar a precisão diagnóstica, demonstrando quase 100% de sensibilidade e 93% de especificidade.
Com essa estratégia, a Oncoclínicas avança não apenas na qualificação do diagnóstico individual, mas na consolidação de um formato estrutural replicável que pode redefinir o padrão de cuidado oncológico no Brasil. A Inteligência Artificial é uma aliada estratégica na prática médica moderna, e não substitui o olhar clínico, mas amplia a capacidade de análise, detectando alterações ocultas que fazem toda a diferença no cuidado ao paciente oncológico.
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