Preparem-se! Em duas semanas, o ex-presidente Trump promete anunciar tarifas “massivas” sobre produtos farmacêuticos. A informação foi divulgada pelo secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, gerando ondas de expectativa e apreensão no mercado.

A medida tem um alvo claro: empresas do setor que não mantêm fábricas em solo americano. Será que essa estratégia vai trazer os empregos de volta para casa ou apenas inflamar ainda mais as tensões comerciais globais?

E por falar em tensões, o possível “tarifaço” já causa preocupação em terras brasileiras. Um exemplo peculiar vem de Arapoti, um pequeno município do Paraná que se destaca como líder na produção nacional de mel. Cerca de 80% da produção local é destinada aos EUA, e os produtores temem que as novas tarifas mordam uma fatia considerável de seus lucros.

Impacto no PIB Brasileiro

Mas não é só o mel que pode azedar. De acordo com o FMI, os produtos sujeitos às tarifas adicionais representariam algo entre 1,1 e 1,4 ponto percentual do PIB. É um impacto considerável, ainda mais em um cenário de desaceleração econômica. O FMI prevê que o Brasil crescerá 2,3% em 2025, uma queda em relação aos 3,4% do ano anterior, com uma nova desaceleração esperada para 2,1% em 2026.

Aguardemos os próximos capítulos. As medidas de Trump, sem dúvida, prometem agitar o cenário econômico e político, com efeitos que podem ser sentidos em diversos setores e países.