Beyoncé acaba de consolidar mais um marco em sua carreira: a “Cowboy Carter Tour” tornou-se a turnê country de maior arrecadação da história, somando US$ 407,6 milhões em bilheteria e mais de 1,6 milhão de ingressos vendidos em apenas 32 shows. Os números foram confirmados por fontes como a Billboard, Pollstar, People e a Reuters.
A artista não apenas reimaginou o gênero country sob sua ótica afro-americana, como também estabeleceu recordes em todos os estádios por onde passou.
Maiores bilheterias e recordes por local:
- SoFi Stadium (Los Angeles): US$ 55,7 milhões em cinco shows, maior bilheteria feminina no local.
- MetLife Stadium (Nova Iorque): US$ 70,2 milhões em cinco shows, maior bilheteria e público total para uma artista feminina, com 250 mil pessoas.
- Tottenham Hotspur Stadium (Londres): US$ 61,5 milhões em seis shows, recorde de público e arrecadação para uma artista no local.
- Stade de France (Paris): US$ 39,7 milhões em três shows, maior bilheteria feminina da história do estádio.
- Mercedes-Benz Stadium (Atlanta): Primeira artista a realizar quatro shows consecutivos no local.
Esses resultados consolidam Beyoncé como a artista negra com maior bilheteria da história da música ao vivo, além de torná-la a primeira mulher a superar a marca de US$ 400 milhões em duas turnês diferentes, juntando-se a nomes como Coldplay, The Rolling Stones e Ed Sheeran.
Segundo a Consequence e o Boxscore, foram mais de 30 recordes de público e bilheteria quebrados ou superados, numa turnê que misturou arte, protesto, homenagens às pioneiras do country e um forte posicionamento político-cultural.
A “Cowboy Carter Tour” não só ressignificou o gênero country, como reafirmou o poder de reinvenção de Beyoncé no topo da indústria da música global.
Além dos novos recordes, Beyoncé conquistou outros marcos históricos
Desde os tempos em que despontou com o Destiny’s Child, um dos grupos femininos mais bem-sucedidos da história, Beyoncé acumula feitos impressionantes. Já vendeu mais de 250 milhões de discos somando carreira solo e grupo, e coleciona recordes tanto comerciais quanto artísticos.
A artista mais premiada da história do Grammy
Com 32 estatuetas, Beyoncé ultrapassou lendas como Georg Solti e Quincy Jones, tornando-se a recordista absoluta da premiação. Entre os principais destaques:
- Melhor Álbum Urbano Contemporâneo com Lemonade e Renaissance;
- Melhor Performance de R&B com “Drunk in Love” e “Black Parade”;
- Melhor Clipe com “Formation”;
- Melhor Canção R&B com “Single Ladies”.
O triunfo histórico em Coachella
Em 2018, Beyoncé tornou-se a primeira mulher negra a ser headliner do Coachella. Sua apresentação foi saudada como um momento cultural de impacto global, exaltando as raízes negras e a tradição das universidades historicamente negras dos Estados Unidos (HBCUs), com uma orquestra marcial, bailarinas, sopros e referências afrocentradas. O espetáculo — dividido em dois finais de semana com figurinos, coreografias e repertórios distintos — foi considerado um divisor de águas nos grandes festivais. A performance virou o documentário “Homecoming”, lançado pela Netflix, indicado ao Emmy e acompanhado de um álbum ao vivo com o mesmo nome.
Renaissance: um álbum para a história
Renaissance (2022) foi aclamado pela crítica e conquistou quatro Grammys em uma única edição, tornando-se o álbum mais premiado da história da cerimônia. O disco marcou a volta de Beyoncé às pistas, com inspirações no house e na disco music, e homenagens a ícones como Donna Summer, Grace Jones e a cena ballroom. Com faixas como “Break My Soul”, “Alien Superstar” e “Cuff It”, o projeto destacou a celebração da liberdade, da cultura queer e da resistência negra nos espaços de dança. A estética visual da era também foi marcada por figurinos futuristas e colagens sonoras ousadas, consolidando Beyoncé como visionária estética e musical.
Uma carreira de álbuns líderes
Beyoncé é a primeira artista a ter seus seis primeiros álbuns de estúdio estreando no topo da Billboard 200. De Dangerously in Love a Renaissance, todos os projetos chegaram diretamente ao primeiro lugar, consolidando sua consistência comercial e artística ao longo de duas décadas. Cada lançamento foi marcado por inovações visuais, estratégias de divulgação disruptivas — como o lançamento surpresa do álbum Beyoncé em 2013 — e impacto cultural imediato, transformando cada disco em um evento global.
Single Ladies e o impacto cultural
O clipe de “Single Ladies (Put a Ring on It)” foi eleito um dos mais influentes da era digital, inspirando inúmeras paródias, homenagens e memes. A coreografia tornou-se um marco da cultura pop e valeu à artista um dos Grammys mais icônicos de sua carreira.
Além disso, Beyoncé segue como uma das artistas femininas com maior número de singles #1 na parada Billboard Hot 100, seja solo, com parcerias ou ainda no tempo de Destiny’s Child. Ao todo, são 19 faixas que alcançaram o topo da parada, somando suas diferentes fases.
Entre os destaques mais emblemáticos, estão:
“Crazy in Love” (feat. Jay-Z)
Seu primeiro #1 solo, marcando o início da era Dangerously in Love e consagrando seu estilo e presença como artista independente. Assista ao clipe.
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“Single Ladies (Put a Ring on It)”
Além de vencer o Grammy e dominar as paradas, tornou-se um fenômeno cultural mundial. Assista abaixo:
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“Irreplaceable”
Uma das baladas mais populares da década de 2000, com o refrão icônico “to the left, to the left”. Assista ao clipe:
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“Savage Remix” (com Megan Thee Stallion)
Colaboração premiada durante a pandemia, que viralizou nas redes e trouxe Beyoncé ao topo novamente. Ouça a versão [Official Audio]:
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“Bootylicious” (com Destiny’s Child)
Marco da virada dos anos 2000 e expressão do empoderamento feminino no pop mainstream. Assista ao clipe:
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Seu impacto transcende a música, marcando presença em campanhas publicitárias, filmes, movimentos sociais e na representatividade cultural ao redor do mundo.
Próximos passos…
…Agora todos se perguntam quais serão os próximos passos de uma das artistas mais importantes da música pop em todos os tempos, já que ficou claro, apesar de não ter sido confirmado oficialmente pelo staff da artista, que ela estaria trabalhando em novas canções. A especulação ganhou força após um episódio ocorrido em maio de 2025, quando um veículo alugado pela equipe da cantora foi arrombado em Portland, Oregon, resultando no roubo de um HD externo contendo arquivos confidenciais. A imprensa local sugeriu que o material poderia conter demos inéditas e anotações de composições em andamento relacionadas à fase pós-Cowboy Carter.
Se novos projetos estão ou não a caminho, apenas o tempo dirá. Mas uma coisa é certa: qualquer movimento de Beyoncé está fadado a repercutir mundialmente, como tem sido desde o início de sua carreira.